SORRINDO PRA VIDA - 11/07/2016

Tenho agido com misericórdia?

Será que temos agido com misericórdia? O Senhor nos convida a termos a mesma atitude que o Bom Samaritano.

Padre Arlon Cristian, nesta segunda-feira, dia 11 de julho de 2016, no programa ‘Sorrindo pra Vida’, orientado pela parábola do Bom Samaritano, convida-nos a agirmos com misericórdia e assim vivermos o perdão e a reconciliação.


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A Palavra meditada está em São Lucas 10,25-37:
Um doutor da Lei se levantou e, querendo experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais’. Na tua opinião – perguntou Jesus –, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa”.

Tenho agido com misericórdia?

Foto: Arquivo/cancaonova.com

Amemos com toda força, alma e entendimento, pois, este é o verdadeiro amor. Não herdaremos a vida eterna se não amarmos nossos irmãos. O amor está sempre relacionado às pessoas. Adoramos a Deus, gostamos de coisas e amamos pessoas, e como é bom amar e ser amado!

Quantas vezes vamos ao encontro de Jesus e exigimos d’Ele sinais e prodígios! Colocamos Deus à prova e dizemos: “Se não me der isso, deixo de fazer aquilo” ou “Se o Senhor fizer isso, eu faço aquilo”. Queremos fazer trocas com Ele e nos esquecemos do real sentido de estar em Sua presença.

As parábolas são um jeito fácil de contarmos algo que é difícil de se explicar. E como Jesus se utilizava delas para falar ao povo! Para falar de misericórdia, Cristo conta a parábola do Bom Samaritano.

Quantos de nós criamos expectativas quando o assunto é misericórdia! Exigimos do outro atitudes de misericórdia, mas não agimos assim com eles.

Deus é o único que nunca nos decepciona. As pessoas vão nos decepcionar, mas, em todos os momentos, é preciso agir com misericórdia. Coloquemo-nos na realidade dessa parábola do samaritano e pensemos: Se fôssemos nós, pararíamos para ajudar aquele homem? Quantas vezes fingimos que os problemas dos outros não são nossos? Temos inúmeras atitudes egoístas, preocupamo-nos apenas conosco.

Aquele samaritano compadeceu-se do homem sem ao menos conhecê-lo. Jesus nos ensina, por meio dessa parábola, que os atos de misericórdia não são apenas para aqueles que vivem a fé católica, mas para todas as pessoas. Aquele que ama fora de casa, mas não ama os seus, age com hipocrisia.

Uma pessoa cheia do Espírito Santo sabe acolher os imprevistos que Deus nos dá durante o nosso dia a dia. Jesus não nos pede apenas para cuidarmos das pessoas, mas Ele quer que sejamos bons.

Trazemos muitas cicatrizes em nós. E é pela misericórdia que a ferida que sangra se torna cicatriz. Ao olharmos para as cicatrizes que trazemos, não a vemos com dor, mas sim como algo que passamos e superamos.

Quem é o nosso próximo? Confundimos proximidade com amizade ou afinidade. O “próximo” é a pessoa de quem nos aproximamos. O sentimento do samaritano não era dele, mas sim do Alto, uma compaixão que era de Deus. Hoje é dia de nos reconciliarmos, de irmos ao encontro das pessoas e vivermos a misericórdia.

Padre Arlon Cristian
Missionário da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Ariele Silva

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