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Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Gálatas 6,1-10..
Que nunca foi surpreendido numa falta, quem o foi que o diga, a gente estremece, fica com vergonha e não sabe o que dizer; e para se proteger acaba mentindo. Que situação humilhante quando somos apanhados no erro! Muitos de nós erramos tentando acertar e quantos de nós somos movidos pelas nossas feridas, pelos nossos medos, carências, desejo de ser reconhecidos, e na busca pelo amor dos outros, tropeçamos, caímos e machucamos os outros. Então São Paulo diz: Irmãos, se alguém for surpreendido numa falta, vós, que sois animados pelo Espírito, admoestai-o em espírito de mansidão. E tem cuidado de ti mesmo, para que não caias também em tentação! Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos.
Numa família em que há amor, nós carregamos os fardos uns dos outros; muitas vezes, nós precisamos ser suporte para alguém que está doente. Outras vezes, a dificuldade ocorre por conta do temperamento daquele que divide o mesmo teto com a gente. Frequentemente, passamos por fases difíceis; e não é só difícil para quem está passando pela fase, mas também para aqueles que convivem com essa pessoa.
Precisamos colocar amor em tudo o que fazemos; se tiramos o amor para corrigir o outro, se isso se tornar um espírito de acusação, em vez de promover o bem, provemos o ressentimento, que só abre um abismo entre nós e nossos irmãos. Precisamos querer o bem do nosso irmão, para que ele cresça, para que ele seja mais feliz, esta é a maneira correta de corrigir a pessoa.
Na maioria das vezes nós temos a tentação de corrigir o outro buscando o nosso próprio bem. E não olhando para a pessoa, mas para nós mesmos; aí não há amor, mas sim, egoísmo. Se vamos corrigir o outro precisamos ter em mente, no coração e nas palavras o bem do outro.
Se vou corrigir preciso ser zeloso do bem, chamar a pessoa em particular, não a expor à humilhação. Conversar em particular e ajudar a pessoa, desta forma você pode ganhá-la. A princípio, ela pode até ranger, pois ninguém gosta de ser corrigido, mas também dessa conversa que pode parecer desagradável, também pode ser o começo de uma grande amizade, porque nós nunca nos esquecemos do bem que o outro nos faz.
Dom Bosco dizia que nós fomos postos no mundo para os outros, não para sermos uma corrente ou um chicote para bater, mas para ser uma mão estendida a fim de ajudarmos e de servirmos as pessoas. Ajudá-las a carregar o fardo e não para torná-lo mais pesado.
Hoje podemos perceber pelas nossas palavras e atitudes e nos perguntarmos: “Eu tenho ajudado o meu irmão a carregar o fardo?”
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
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