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A Palavra meditada, hoje, está em Mateus 22,34-40.
Nós temos que louvar e bendizer pelas perguntas, aparentemente inocentes e sem sentido, contidas na Bíblia. Quando os fariseus perguntaram a Jesus qual mandamento era o maior e o mais importante, o Senhor, que é a sabedoria personificada, não perdeu tempo em lhes responder, apesar de ver maldade na pergunta: Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!. Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Mateus 22,37-39).
Hoje o convite feito a nós diz respeito aos Mandamentos de Deus. Estamos num tempo propício para relembrá-los e decorá-los, afinal, foram escritos pelo próprio Deus e nos foram dados ao conhecimento por intermédio de Moisés. Eis os Dez Mandamentos: 1- Amar a Deus sobre todas as coisas; 2- Não tomar seu Santo Nome em vão; 3- Guardar domingos e festas de guarda; 4- Honrar pai e mãe; 5- Não matar; 6- Não cometerás adultério; 7- Não roubarás; 8- Não levantar falso testemunho; 9- Não cobiçarás a mulher de teu próximo; 10- Não cobiçar as coisas alheias.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), no número 2.055, os Mandamentos de Deus devem ser interpretados: O Decálogo deve ser interpretado à luz desse duplo e único mandamento da caridade, plenitude da lei: Os preceitos – não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás e todos os outros – se resumem nesta sentença: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude da lei (cf. Rm 13,9-10).
Ainda segundo o Catecismo (CIC § 2.056 e 2.057): A palavra ‘Decálogo’ significa literalmente ‘dez palavras’ (cf. Ex 34,28; Dt 4,13; 10,4). Deus revelou essas ‘dez palavras’ a seu povo no monte sagrado. Ele as escreveu ‘com seu dedo’, à diferença de outros preceitos escritos por Moisés. São palavras de Deus Pai de modo eminente. Foram transmitidas no livro do Êxodo e no Deuteronômio. Desde o Antigo Testamento, os livros sagrados se referem às ‘dez palavras’. Mas é em Jesus Cristo, na Nova Aliança, que será revelado seu sentido pleno. O Decálogo deve ser entendido, em primeiro lugar, no contexto do êxodo, que é o grande acontecimento libertador de Deus no centro da Antiga Aliança. Formulados como mandamentos negativos (proibições), ou à maneira de mandamentos positivos (como: ‘Honra teu pai e tua mãe’), as ‘dez palavras’ indicam as condições de uma vida liberta da escravidão do pecado. O Decálogo é um caminho de vida: Se amares teu Deus, se andares em seus caminhos, se observares seus mandamentos, suas leis e suas normas, viverás e te multiplicarás (cf. Dt 30,16).
O mundo em que vivemos quer rasgar a Lei de Deus, por isso está de cabeça para baixo, falta limite e regra. Os Dez Mandamentos apontam um norte para as pessoas seguirem. É muito importante os [Dez Mandamentos] termos em mente, pois eles anunciam a exigência do amor a Deus e ao próximo, sendo os três primeiros mandamentos referência ao amor do Altíssimo e os outros sete ao amor do próximo.
O que Deus manda, torna-o possível por Sua graça (cf. CIC 2.082). O Todo-poderoso seria sádico por nos mandar fazer algo que não fôssemos capazes de cumprir. Meus irmãos, qual dos mandamentos existentes você mais precisa viver hoje?
Querem engavetar a Lei de Deus, por isso vemos a infelicidade reinando. Que Deus nos dê a graça de guardar os Mandamentos d’Ele, todos são muito bonitos e falam do nosso dia a dia.
Diácono Nelsinho Corrêa
Missionário da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Rita Bueno
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