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A Palavra meditada, hoje, está em Exôdo 17,8-16.
Meus irmãos, começo essa reflexão dando-lhes uma ótima notícia: o dia está apenas começando, o pôr do sol ainda não chegou e quando ele chegar, a promessa de Deus acontecerá.
O contexto dessa Palavra diz que o povo tinha acabado de ser liberto da escravidão do Egito e eles caminhavam em direção à terra prometida. Eles tinham fome, e o Senhor os alimentava. Eles tinham sede e Deus lhes dava a água do rochedo; eles se sentiam desorientados, mas o Pai estava lá para orientá-los. Então, aparecem os amalecitas, que diziam ser inimigos do povo eleito e, então, começam a fazer de tudo para que o povo não chegasse à terra prometida. Moisés, vendo esse problema, pede que Josué faça alguma coisa.
Padre Fabrício faz uma comparação entre o esconderijo e o refúgio no livro Fortes na Tribulação, na página 38: Esconder-se e fugir da dificuldade, esses comportamentos são repetidos por muitos até hoje. Assemelham-se às criancinhas, que, ao perceberem o perigo, logo se escondem ou tentam fugir. Agora, imaginem se essa fosse a melhor alternativa? Sem dúvida, viveríamos escondidos na maior parte de nossas vidas. Na tentativa de nos escondermos da tribulação, viveríamos como fugitivos.
Mais adiante, ele continua: Esse não é um comportamento de quem segue a Cristo. Então, se não tem como esconder ou fugir da tribulação, se ela é uma realidade concreta, o que fazer? Buscar um refúgio durante a tribulação. É fácil entender a diferença entre esconderijo e refúgio. Quem busca o esconderijo, está certo de que não poderá ir contra a tribulação e age como aquele ratinho que fica entocado. Porém, podemos aprender um jeito mais digno de enfrentá-la. Diversos Salmos nos apontam para a busca de Deus como refúgio. Não podemos fugir do problema.
A missionária Paula Guimarães ressaltou, hoje, que os problemas não são motivos para nos afastarmos de Deus, mas para nos aproximarmos dEle.
O problema que você vive hoje e que lhe faz chorar tem que ser a oportunidade para que você se aproxime de Deus. Diante de uma tribulação, existem duas coisas a se fazer. A primeira é bem prática: se você tem um problema, enfrente-o, faça alguma coisa. A segunda é buscar um refúgio, mas este não é se esconder, e sim buscar forças e fazer algo para solucionar o problema.
Moisés compreende que só seria possível vencer o inimigo se estivesse cheio de Deus, porque é Ele quem combate o inimigo por todos nós. Então, o profeta sobe a montanha e ergue suas mãos, as quais não estão vazias. Ele ergue a vara do poder divino. Esse cajado se tornou uma credencial de Deus para Moisés. Cada vez que Moisés levantava o cajado, ele dizia: Eis aqui a sua promessa para minha vida, o Senhor me escolheu e eu sou o Seu servo.
Qual é a promessa de Deus na sua vida, meu irmão? Hoje, o Senhor lhe dá a oportunidade para você se aproximar dEle. Deus é verdadeiro, e se Ele prometeu, Ele cumprirá. O Senhor tem uma promessa para a sua vida, então, não se desespere, continue seguindo em frente. Você pode até andar devagar, mas sempre em frente. Em meio à tribulação, não retroceda.
Talvez haja muitas pessoas pessimistas na sua vida, as quais sempre aparecem para colocá-lo para baixo, mas não desanime. O Senhor lhe diz: Que se calem as vozes ao seu redor que lhe dizem que nada dará certo. Ergue o seu cajado e recorde-se da minha promessa. Enfrente as suas dificuldades, porque Eu estou ao seu lado. Eu sou o seu Deus e o seu Pai, segura na minha mão, pois você vencerá.
O dia de hoje só está começando, o sol ainda não se pôs. Na Palavra, quando o sol se pôs, Moisés venceu e ele não o fez sozinho. Sua vitória foi junto de Deus. Em um momento ele cansou de interceder, mas Aarão e Hur lhe ajudaram.
A luta é difícil e exigente, tem hora que cansa, mas é preciso persistir dia a dia. Esse é o nosso papel aqui na Canção Nova, ajudar você a erguer os seus braços, a não desanimar.
Você, sócio, é o motivo da nossa evangelização, porque você não nos deixa desanimar. Hoje, há algo muito importante que você pode fazer para nos ajudar. Além de contribuir, você pode rezar e orar por nós. A oração é a escola da esperança.
Nessa manhã, vamos fazer essa corrente do bem, vamos orar uns pelos outros. Não podemos nos esconder dos problemas, temos que enfrentá-los na certeza que o sol ainda não se pôs. Quando ele se puser, vamos dizer assim como Moisés, nós vencemos. Deus vence conosco e luta por nós. Com Ele sempre teremos a vitória.
Convido você a erguer os seus braços e colocar as promessas de Deus nesses braços. Vá adiante, pois o orante nunca está sozinho.
Alexandre Oliveira
Membro da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
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