Padre Adriano Zandoná, na manhã desta quarta-feira, reflete sobre a comunhão em nossos relacionamentos: “Não fechemos nosso coração para a comunhão, por causa das marcas e feridas que trazemos de relacionamentos passados”. Confira áudio e transcrição do Programa “Sorrindo pra Vida”:
A Palavra meditada hoje está em Romanos 12,9-10:
“O amor seja sincero. Detestai o mal, apegai-vos ao bem. Que o amor fraterno vos una uns aos outros, com terna afeição, rivalizando-vos em atenções recíprocas.”
Ser uma pessoa madura é ser uma pessoa íntegra, inteira. Somos convidados por Cristo a viver a comunhão; porém, as marcas que trazemos de nossos relacionamentos nos fazem criar barreiras com nossos irmãos. Não fechemos nosso coração para a comunhão, por causa das marcas e feridas que trazemos de relacionamentos passados. Não percarmos nossa comunhão com o Senhor, mas reconstruamos nosso relacionamento com Ele.
No dia a dia, a convivência com as pessoas diferentes de nós “grita” nas pequenas coisas e acabam se tornando grandes; e sem sabedoria não conseguiremos lidar com elas. Ninguém pode ser feliz sozinho, pois o Senhor nos colocou neste mundo para os outros.
É pela humildade que aprendemos a viver nossos relacionamentos. Queremos ter razão ou ser feliz? Por vezes, teremos de abrir mão da razão em prol de nossa felicidade. Para crescer com a diferença do outro, precisamos estar dispostos a escutar o outro. O orgulhoso é o maior candidato para a infelicidade.
Tenhamos sabedoria para quebrar muros e construir pontes. Deus é comunhão e não fechamento. A cultura do encontro é um caminho certeiro para a felicidade. Somos chamados a sermos construtores de pontes e destruidores de muros.
Papa Francisco nos ensina: “Ninguém constrói pontes sem o instrumental do diálogo”. Como está o diálogo com aqueles que amamos? E quantos por orgulho não se abrem a quebrar as barreiras nos relacionamentos. Destruímos os muros do pecado pela confissão. Destruiremos o muro da mágoa com a reconciliação.
Ter maturidade é saber relevar a fraqueza do outro. Todos nós somos frágeis, porém, quando tomamos a decisão de destruir os muros da divisão em nossas casas, nosso matrimônio, em nosso trabalho, iniciasse a construção de pontes. Pode ser que o muro esteja alto, mas tenhamos a coragem de liberar perdão e amor para quebrarmos as barreiras. Construamos pontes do amor.
Padre Adriano Zandoná
Sacerdote da Comunidade Canção Nova
Transcrição e Adaptação: Ariele Silva
Louvado seja Deus pelos 51%
Faltam poucos dias para finalizarmos o mês de junho e contamos com sua intercessão e contribuição para alcançarmos os 100%.
Deus lhe pague!