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A Palavra meditada, hoje, está em Salmos 18,1-7;17-32.
Meus irmãos, somos convidados a fazer a mesma experiência que Davi fez com Deus, Aquele que é o Rochedo. Essa experiência foi tão maravilhosa para o salmista, que ele proclamou: Eu te amo, Senhor, minha força.
Ao afirmarmos que Deus é a rocha, vemos um forte contraste e, ao mesmo tempo, uma linda analogia. Contraste, pois o Senhor é Espírito, é dinâmico. Ele se movimenta com amor intercedendo por nós. Já a rocha é fixa, imutável. Mas, apesar da rocha ficar parada, ela é firme e essa firmeza nós comparamos a Deus.
Davi não só faz a experiência com Deus como também diz: “Senhor, meu Rochedo, minha Fortaleza, meu Libertador. Meu Deus, minha rocha, na qual me refugio; meu escudo e baluarte, minha poderosa salvação”.
É isso o que Lhe pedimos hoje, Senhor, liberta-nos dos nossos inimigos a partir da experiência com esse Deus que é Rochedo. Nós podemos somente parar diante desse Rochedo e olhar, contemplá-Lo e dizer: “Nossa, que montanha linda!” e ficar apenas nisso. Mas Deus nos convida a escalarmos essa montanha. Ele, que é o próprio Rochedo, nos chama a subirmos até o alto para olhar e dizer: “Vale a pena ter essa visão”.
A escalada não será fácil, pois as tempestades virão. Mas, assim como o alpinista, que se agarra à parede da montanha, no meio da tempestade, até ela passar, nós temos de nos fincar no Rochedo, que é Deus, e ali ficar como se fôssemos um. No final, viveremos a experiência de que tudo passa, mas Deus permanece.
Por meio dessa experiência, diga como Davi: “Contigo sinto-me forte para o ataque, com o meu Deus venço qualquer barreira. Você e eu somos fracos, mas, fincados a esse Rochedo, nós conseguimos experimentar o amor de Deus.
Essa escalada não é uma experiência fria, de simplesmente chegar ao topo, mas é sentir que Deus nos ama e, por esse amor, Ele nos salva.
Conduziu-me a um lugar seguro, salvou-me, porque me ama. Nós somos conduzidos a esse lugar seguro por meio do corpo de Cristo na cruz transpassado. Introduzidos nesse lado transpassado do Senhor, percebemos que tudo passa e que Ele permanece.
Assim, vamos proclamar: “Contigo sinto-me forte para o ataque, com o meu Deus venço qualquer barreira. O caminho de Deus é perfeito, a Palavra do Senhor é comprovada, ela é um escudo para todos que n’Ele buscam refúgio, pois quem é Deus senão o Senhor? Quem é um Rochedo senão o nosso Deus?
Essa é a paz que Ele quer nos dar, para compreendermos que, em meio à tribulação, ao sofrimento, à doença, se entrarmos no Rochedo, não nos arrependeremos. O Senhor nos diz: “Entre nessa fenda e você se sentirá forte para o ataque. Depois disso, não seremos mais os mesmos, pois passaremos a viver a vida de Deus.
Tudo passa, meu irmão, mas quando você se crava nesse Rochedo, percebe que Deus permanece.
Peço ao Espírito Santo que você possa ser atingido por essa força. Proclame agora: “O Senhor é o meu Rochedo”. Erga seus braços e peça ao Espírito Santo a graça de poder escalar essa montanha, de se cravar e chegar ao topo. Não fique parado. Se a tempestade vier, entre na fenda do Rochedo.
Que você possa fazer a experiência do Deus que é Rocha e que fortalece o Seu povo. Crave sua vida na Rocha do Senhor para vencer todas as barreiras. “Quem é o nosso Rochedo, senão o Senhor?” Que essa pergunta o acompanhe pelo dia de hoje. Amém.
Alexandre Oliveira
Membro da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
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