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A Palavra meditada, hoje, está em Salmos 32.
Assim nos instrui o Espírito Santo, no íntimo do nosso coração: Feliz aquele cuja culpa foi cancelada e cujo pecado foi perdoado. Feliz o homem a quem o SENHOR não atribui nenhum delito e em cujo espírito não há falsidade.
Para Deus, feliz não é aquele que pecou ou que deixou de pecar, e sim aquele que é perdoado. Todos nós pecamos, até tentando acertar nós erramos. Mas, aquele que é perdoado experimenta o amor do Senhor. O perdão é o caminho para a felicidade.
O pecado é a porta que a morte usa para entrar na sua vida, é a sua destruição. Nenhum pai quer ver seu filho nessa situação, tampouco Deus, por isso Ele nos fala: Feliz é aquele que sabe que errou e se arrepende.
Felicidade é poder voltar atrás, é ter coragem de dizer que errou e concertar o erro. É recomeçar e poder tirar o peso do pecado, que atormentava o coração. Feliz é o homem que é sincero diante de Deus e não esconde os seus pecados.
Quantos filhos não sofreriam tanto, se tivessem a coragem de dizer aquilo que passam em suas vidas. Mas, por não falarem, não recebem ajuda. É isso que, muitas vezes, nós fazemos diante de Deus.
Se ao menos falássemos a verdade para o Senhor, Ele retiraria toda dor do nosso coração. Mas, algumas pessoas estão tão agarradas aos pecados, que se Deus tentar arrancá-los, tira a pessoa junto. Deus espera que abramos mão dos nossos pecados para que Ele possa nos libertar.
É a partir daí que a oração acontece: Enquanto eu me calava, meus ossos se consumiam, eu gemia o dia inteiro. Pois dia e noite sobre mim pesava a tua mão, como pelo calor do verão ia secando o meu vigor. Revelei-te o meu pecado, o meu erro não escondi. Eu disse: Confessarei ao SENHOR as minhas culpas, e tu perdoaste a malícia do meu pecado.
Todas as vezes que nos aproximamos de Deus com coragem para contar os nossos pecados, com arrependimento, Ele nos agracia com o perdão. O Senhor não nos manda embora sem nos dar o perdão.
O perdão nos espera, mas para experimentá-lo, precisamos reconhecer nossos pecados e nos arrepender. A confissão diante de Deus requer arrependimento e desejo de voltar atrás. No Salmo de hoje vemos que Davi revelou ao Senhor todas as suas culpas, e Deus não só perdoou os seus pecados, como também as malícias dos seus pecados.
Tem uma grande diferença nisso. É como comparar você atropelar uma pessoa. Quando acontece é sempre um mal, mas uma coisa é atropelar sem querer, outra coisa é atropelar premeditadamente. Isso é malícia.
Deus perdoa nossos erros, mais ainda as nossas malícias, mas é preciso chegar a Ele e confessar para que isso aconteça. E, qualquer hora é a hora certa para confessar. Mesmo que você ache injusto procurar o Senhor só na hora da dor, essa é a hora certa.
A gente pode rejeitar ajudar uma pessoa, quando ela só nos procura quando precisa. Mas, Deus não é assim. Ele está sempre pronto a ajudar e quando você toma a decisão de se confessar Ele lhe dá uma resposta: Eu te farei sábio, eu te indicarei o caminho a seguir; com os olhos sobre ti, te darei conselho. E ainda o exorta: Não sejas como o cavalo ou o jumento sem inteligência; se avanças para dominá-los com freio e rédea, de ti não se aproximam. Serão muitas as dores do ímpio, mas a graça envolve quem confia no SENHOR.
Deus não quer nos dominar à força. Ele quer o nosso coração, não a nossa sujeição. Ele nos quer por inteiro. São quatro passos que devemos dar para ficarmos sob a proteção e o amor de Deus: o primeiro é reconhecer o pecado, o segundo é, depois de reconhecê-lo, se arrepender, voltar atrás no erro. O terceiro passo é romper com o pecado e com tudo que leva a ele.
O último passo é a confissão. A principal forma de se romper com o pecado, é por meio da confissão. E, para não voltarmos a ser escravos desse mal, precisamos destruir o coração de pedra que se criou dentro de nós. E, ele só é destruído quando unimos o nosso sofrimento a Jesus Cristo por meio da oração.
Senhor, nós queremos que essa Palavra venha sobre nós no dia de hoje. Faz-nos sábios, indica-nos o caminho a seguir. Com os Seus olhos sobre nós, dá-nos o Seu conselho. Não queremos fazer as coisas à força, mas com liberdade de coração, queremos nos envolver na Sua graça, porque confiamos em Ti, Senhor.
Márcio Mendes
Membro da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Débora Ferreira
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