Sorrindo pra vida 03/06/11

O mal que eu busco fere também os que estão à minha volta

Mensagem de Alexandre Oliveira no programa “Sorrindo pra Vida”, da TV Canção Nova, nesta sexta-feira, dia 3 de junho de 2011.

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Ao ir para a página do Podcast ‘Sorrindo pra Vida’ , você encontrará, abaixo de cada um deles, uma seta; ao clicar nela você conseguirá baixar o arquivo em MP3.

A Palavra meditada hoje está em Juízes 11, 29-40

“Você tem que caminhar no colo da Mãe. Não tenha uma vida de órfão!”, exorta Alexandre Oliveira
Foto:Arquivo/CN

Algumas passagens bíblicas nos trazem o ânimo e a direção para os nossos dias, assim como existem passagens nas Sagradas Escrituras que são como um alerta e nos chamam à atenção. Da passagem meditada hoje ressalto dois ensinamentos: O primeiro foi o erro de Jefté, ele exercia o cargo de juiz, e nesta incumbência, também caminhava à frente do povo de Israel na luta contra o exército inimigo. Naquele combate ele entregou o desafio nas mãos do Senhor, no entanto, ele errou numa coisa: falou demais, não soube silenciar no momento oportuno, foi além da medida, sem perceber, fez uma promessa que o feriria mais tarde.

Jefté teve uma atitude impensada e sofreu as consequências disso. Muitos de nós hoje estamos sofrendo as consequências dos nossos impulsos, sofrendo por palavras “mal ditas”. Ao chegar em casa ele se encontrou com sua filha única e foi então que percebeu a promessa que havia feito:“Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao SENHOR e eu a oferecerei em holocausto”. Ele não sofreu as consequências sozinho, sua filha seria a grande vítima de sua decisão.

O mal que eu busco não só machuca a mim, fere também os que estão à minha volta. O pecado tem também uma dimensão comunitária.

Aquela jovem chora por sua virgindade porque o sonho de toda mulher judia é casar-se, é ser mãe. E, infelizmente, isso não aconteceu com ela, pois foi oferecida em holocausto.

O segundo ensinamento nesta passagem é que não vemos a figura materna. A mãe fez falta naquela situação, como intercessora e advogada. É aí que me detenho, pois na Igreja temos Maria como Mãe, a esposa do Espírito Santo.

Talvez, neste dia, seu casamento não esteja tão bem e sua família esteja sendo afetada por decisões impensadas. Talvez, você hoje tenha acordado e não tenha visto seu filho em casa e isso lhe trouxe angústia e sofrimento. O que fazer diante dessas situações e de tantas outras? Reze o terço, reze pela sua família, insira a Mãe de Deus na sua casa, no seio da sua família. O terço é a receita da paz e do abandono em Deus.

Você tem que caminhar no colo da Mãe, não tenha uma vida de órfão! Quem faz parte dessa família é feliz.

A fé é confiar mesmo quando tudo diz o contrário. A pedra fundamental do ateísmo neste mundo é a negação da existência de Deus. O beato João Paulo II nos ensinou sobre os Três Pastorinhos de Fátima: “Pedi aos vossos pais e educadores que vos eduquem na escola de Maria, ela é uma escola de santidade”.

Quero convidá-los para se inscreverem nessa escola, Nossa Senhora está pedindo a seu Filho Jesus o “vinho novo” que está lhe faltando em casa. Hoje, como Igreja, rezemos com a Santíssima Virgem Maria.

Alexandre Oliveira

Missionário da Comunidade Canção Nova

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