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A Palavra meditada, hoje, está em Lucas 12,35-46.

“Feliz aquele que, na volta de Deus, estiver cuidando, amando, servindo e fazendo os outros felizes”, afirma Alexandre.

Foto: Wesley Almeida/Arquivo Fotos CN

Meus irmãos, Jesus nos fala, nesse trecho, sobre Sua vinda gloriosa. Na Palavra, Ele explica a Seus discípulos sobre os sinais do fim dos tempos e sobre a necessidade da vigilância, não para termos medo, mas para nos prepararmos para a Sua chegada.

Aqui, Ele também anuncia um tempo de tribulação, e o Catecismo da Igreja Católica (CIC) fala, no número 672, sobre este tempo em que vivemos: “O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho, mas também é um tempo ainda marcado pela tristeza e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de expectativa e de vigília.”

O momento que vivemos é do Espírito e do testemunho, mas também do combate e da vigília. E a Palavra pede que fiquemos de prontidão, vigilantes, pois, quando menos esperarmos, o Senhor virá em glória. Nesta hora, não deveremos temer, mas nos alegrar, porque Ele voltará para nos dar a felicidade eterna. Para isso, fiquemos de prontidão.

E Jesus faz um alerta muito importante: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor coloca à frente do pessoal da sua casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o senhor, ao chegar, encontra fazendo isso! Em verdade, eu digo a vocês: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens”. Feliz aquele que, na volta de Deus, estiver cuidando, amando, servindo e fazendo os outros felizes.

E continua dizendo: “Mas se esse empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e se puser a surrar os criados e criadas, a comer, beber e embriagar-se, o senhor desse empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista. O senhor o expulsará de casa e o fará tomar parte do destino dos infiéis”.

Meus irmãos, Deus está voltando, e a pior escolha que podemos fazer, nesta hora, é machucarmos os outros com escolhas erradas e também nos machucar. Escutemos essa bela profecia, pois o Senhor quer nos envolver com Seu amor para nos fazer felizes.

“Felizes os empregados que o senhor encontra acordados quando chega. Eu garanto a vocês: ele mesmo se cingirá, os fará sentar à mesa e, passando, os servirá.” Hoje, Jesus toma toda a iniciativa para envolvê-lo no amor, porque Ele está voltando. Mas para receber este amor você precisa fazer boas escolhas.

Você, que está afastado de Deus por causa do vício e da teimosia, que sofre pelas escolhas erradas e faz os outros sofrerem em razão de seu orgulho, mude, pois quanto mais Ele usar de misericórdia com você, mais justo Ele será na hora do juízo. Seja como o servo vigilante da Palavra e espere a volta do Senhor.

Hoje, nós precisamos assumir o bom propósito: “Eu quero semear a felicidade. Se estou fazendo as pessoas sofrerem, se estou como um servo desatento, que bate, come e bebe, não quero mais ser assim.”

Ninguém é feliz à custa da infelicidade do outro. Você não pode ser feliz maltratando e batendo nos criados, judiando do seu filho, do seu esposo, esposa, pai, mãe… desgraçando sua família. Deus está lhe falando: “Acorde para vida, pare de fazer as pessoas sofrerem e tome a iniciativa de fazê-las felizes”. Qual vai ser a sua escolha?

Se, por algum motivo, você está com raiva ou ódio de alguém, o Espírito Santo pode envolvê-lo com o amor de Deus para lhe dar vigilância, para você cuidar daqueles que Ele lhe confiou. Você vai amar, servir, perdoar, tudo pelo bem; mas isso só é possível com o amor do Pai. Peça a Ele que o envolva com esse amor.

Alexandre Oliveira

Membro da Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Débora Ferreira

Assista a uma parte do programa: