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A Palavra meditada, hoje, está em Lucas 15,11-32.
Estamos no contexto de Lucas, que nos mostra três parábolas: da ovelha perdida, da moeda encontrada e do filho que volta. Assim como o pastor vai em busca de sua ovelha, o céu festeja quando uma só pessoa se converte a Deus.
Na Palavra de hoje, na passagem do filho pródigo, falamos sobre a liberdade humana. Assim como Adão e Eva eram livres, Deus também nos fez livres. É por isso que o filho mais novo toma sua liberdade, pede sua herança ao pai e vai embora.
Uma herança é entregue ao filho quando seu pai morre. Por isso, um filho, quando pede ao pai a sua parte na herança, está colocando este em óbito; é como se o pai já não existisse para ele. Este pai deve ter se perguntado o que fez de errado para que um de seus filhos o matasse em seu interior.
Quantas pessoas estão matando o pai dentro de si! Tratam-no com indiferença por diversos motivos: por ter apanhado, por ser carente, por rebeldia…
O bonito da Palavra de hoje é que o pai dividiu seus bens com o filho e o deixou viver sua liberdade. Deus também é assim conosco.
Lucas faz questão de nos dizer que aquele filho precisou gastar tudo, passar necessidade para dar valor àquilo que tinha. O versículo 17 é muito importante, pois nos mostra que o filho pródigo, mais tarde, caiu no arrependimento e não quis mais para si aquela vida. Assim também acontece conosco quando recebemos o batismo no Espírito Santo.
Por ter matado o pai dentro de si, o filho já não se achava digno de ser chamado filho, por isso desejou ser tratado como um empregado de seu pai. Às vezes, para mudar de vida é preciso arrepender-se; e sempre há tempo para isso. Se você está nas drogas, se está traindo seu companheiro, largue tudo e volte para a casa de Deus. Se você já matou o Senhor dentro de si, Ele não o matou dentro d’Ele. Você não é órfão, não está sozinho. Volte para Deus e Ele vai acolhê-lo.
Nesta parábola, o pai não foi ao encontro do filho, mas colocou os joelhos no chão, todos os dias, e rezou pedindo que Deus o trouxesse de volta.
Reze com fé e peça que seus filhos tenham uma experiência com Deus. Não perca a esperança da conversão da sua casa, não perca a esperança da volta do seu marido, de sua esposa para casa. Nossa Senhora vai trazer de volta aquela pessoa pela qual você tanto reza.
O pai não perguntou o que o filho fez, onde esteve, nem o julgou, pois não o havia matado dentro de si. Você, pai, não tenha a mesma atitude de seus filhos, não os mate em seu coração.
Quando o outro filho, que ficou com o pai, diz teu filho, mostra que ele também matou o irmão dentro de seu coração. Agora, imagine o sofrimento daquele pai ao ver seus filhos se tratarem assim! Então, reconcilie seus filhos, dizendo-lhes que, além de seus filhos, eles também são irmãos. Pai e mãe, vocês têm a obrigação de reconciliá-los.
Sabe por que muitas pessoas não voltam para seus pais? Porque o inimigo coloca nelas um grande medo. Mas o Senhor, hoje, está tocando em muitas pessoas com essa parábola. Está curando muitos com sentimento de inferioridade, com mágoas e humilhações. Que Deus tire as escamas dos seus olhos para que você perceba tudo o que está fazendo de errado. Peça que o Espírito Santo revele tudo de errado que seus filhos estão fazendo, mas, que, muitas vezes, nem percebem. Hoje, Deus está curando você, curando a sua história, pois sua vida está n’Ele e Ele é o Senhor do seu futuro.
Padre Arlon Cristian
Membro da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Ana Alice Lourenço
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