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Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em: João 4,46 54
Quantas vezes nos encontramos em situações semelhantes a desse homem citado no Evangelho meditado hoje. Para Jesus dar a ele essa resposta, Ele tinha motivos para isso, provavelmente não fosse alguém que não acreditasse na missão do Senhor. Era um funcionário do rei à procura de Jesus por causa de uma necessidade. Não era um discípulo nem um seguidor de Cristo.
A Palavra de Deus faz referência a setenta e duas pessoas que caminhavam com Jesus, mas quantos O seguiam e acreditavam n’Ele realmente? Porque o discípulo é aquele que se deixa educar por Deus. Esse homem não era um discípulo do Senhor, mas estava atrás d’Ele por causa de uma necessidade. E quem é que tem coragem de julgá-lo [o homem do Evangelho meditado hoje]? Eu não tenho. Quantas vezes eu também recorri a Deus por causa de uma necessidade, e nem sempre eu estava em comunhão com Ele.
No momento de necessidade ninguém precisa vir falar de Deus para nós, porque nos lembramos sozinhos d’Ele e vamos até Ele. Quando esse pai viu que o filho estava prestes a morrer, ao saber que Jesus estava por perto, ele vai atrás do Senhor.
Aquele homem diz a Cristo: “Senhor, desce depressa antes que meu filho morra”. E Jesus, ao notar a fé daquele homem, dá-lhe uma resposta que lhe exige ainda mais fé. O Senhor não desce com ele, mas lhe dá uma garantia: Vai, disse-lhe Jesus, o teu filho está passando bem!.
E naquele momento o homem descansou o coração, porque a fé nos dá a capacidade de descansar em meio aos sofrimentos e lutas. E talvez muitos digam assim: “Eu já estou cansado de interceder, de rezar… Até quando vou ter que sustentar em oração essa situação?” Nós devemos rezar até estarmos seguros de que o assunto de que estamos tratando já está nas mãos de Deus. Devemos rezar até que o Espírito Santo coloque em nosso coração a tranquilidade da certeza de termos sido atendidos.
No momento em que Deus nos dá a certeza pela paz e tranquilidade ao nosso coração, nós devemos louvar e descansar, dar paz à nossa alma. Parar de nos inquietar e descansar e, assim, o pedido dará lugar ao louvor. Nós passamos a agradecer a Deus de todo o nosso coração e se a resposta demorar a se cumprir (porque as vezes aquilo que o Senhor nos deu a certeza de fazer demora a se cumprir), continuaremos certos de que as promessas d’Ele vão ser realizadas.
Se a resposta demorar existe uma coisa que não devemos fazer e uma coisa que devemos. O que não devemos fazer depois que rezamos e Deus nos deu a garantia de que aquilo vai se cumprir? Nós não devemos mais rezar como quem duvida. E oque nós devemos fazer? Nós devemos renovar a nossa fé nas promessas de Deus Pai, nos “sins” que Ele nos deu e dizer todos os dias a Ele com o coração cheio de confiança: Senhor, eu continuo esperando a resposta! e imediatamente nos colocamos a louvá-Lo. Porque a nossa força e o nosso canto é o Senhor.
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
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Revista Canção Nova de setembro de 2010
