Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
I Cor 2,10 e 12-16.
.: Ouça a mensagemQuantas vezes as pessoas chegam até nós nos pedindo oração e, muitas vezes, não sabemos o que fazer nem o que falar; mas o irmão está necessitando e quem o impulsionou foi o próprio Espírito Santo. O que fazer? Quando não sabemos o que fazer é que o Espírito Santo vem em nosso auxílio e ora em nós através do dom de línguas, para que possamos ajudar o nosso irmão; não usando palavras nossas, mas dos dons dados a nós por Deus para o auxílio das nossas necessidades e das dos nossos irmãos. Então, é preciso orar em línguas, porque não sabemos do que o irmão precisa, mas Deus sabe das necessidades dele por intermédio do seu Espírito. Dessa forma, o Divino Amigo nos revela, através do dom de ciência, onde o irmão precisa de cura.
Jesus foi ao Pai, mas nos deixou o seu Espírito Santo, para nos ensinar todas as coisas. Nós temos a linguagem espiritual, é na oração em línguas que Deus nos revela a Sua vontade. É a ação da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade que age em nós. Jesus nos deixou o seu Espírito para que possamos servir aos nossos irmãos.
Por essa razão, precisamos estar constantemente ligados ao Espírito Santo. Contudo, muitas vezes, nos esquecemos de que é preciso pedir a ação d’Ele no dom do discernimento, pois esse dom não é apenas para discernirmos se é de Deus ou do demônio; precisamos dele para discernir até mesmo em nossos negócios, de forma que não ajamos pela nossa humanidade. O Espírito de Deus nos adverte sobre algo que não vai dar certo, e se não oramos e paramos para ouvi-Lo, acabamos agindo pela nossa humanidade.
O homem que não é espiritual não aceita o que é do Espírito de Deus, pois isso lhe parece loucura, e não é capaz de entender (cf. I Cor 2, 14ss).
Muitas vezes, nós nos desesperamos por não saber o que fazer, mas se nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo passamos a sabê-lo e até a julgar as nossas ações se O deixarmos agir em nós. Acontece que muitas vezes atrapalhamos a ação de Deus em nossas vidas com os nossos pecados, as nossas ganâncias, as nossas vontades. Você tem coragem de dizer a Deus todos os dias: Senhor, faça de mim segundo a tua vontade? A nossa vontade deve ser a vontade de Deus.
Deus não lhe deu um espírito de torpor, de derrota, mas um espírito vibrante, alegre, de vencedor. Jesus nos prometeu que seu Espírito nos ensinaria e nos conduziria à verdade, mas é preciso deixar a porta do nosso coração aberta. Para isso precisamos caminhar na verdade, e a verdade é a Palavra de Deus. É dizer: Eu tenho fé. É dizer: Eu, com Cristo, sou um vencedor. Discernindo o que é bom, o que é da vontade de Deus.
O Senhor nos dá fortaleza para conhecer nossa pobreza. Mais do que nunca precisamos saber que somos servos de Deus, que não fazemos nada por nós mesmos, mas tudo por Ele. O demônio não quer que anunciemos Jesus Cristo pelos confins da terra.
Temos que viver na graça da oração em todas as circunstâncias, orar sem cessar, rezar em todos os momentos: na dor, na agitação, ter um coração orante, pois se nos falta a oração entramos em desespero e caímos na angústia.
Wellington Silva Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
Transcrição e adaptação Célia Grego
