Desde criança, fui incentivada a rezar pelos missionários da África, e hoje, vivendo nos Estados Unidos, sendo missionária em terra estrangeira, tenho lembrado muito dos missionários da Consolata, que ensinaram-me a amar a Deus, as missões e Nossa Senhora de Fátima.

Vou contar um pouco desta minha história, como membro atuante da Igreja, mostrando a importância de Maria na minha vida e na descoberta da minha vocação.

Nasci no bairro do Imirim na Cidade de São Paulo, Brasil, no perímetro da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Posso afirmar que ela me acolheu, pois o meu parto foi realizado em casa, onde morei até me casar. E um detalhe, nasci no dia de São João Apóstolo, aquele que a adotou como mãe, depois da morte de seu filho Jesus.

Lembro-me do tempo de criança, das Ave-Marias que eu rezava em nossa casa, nos vizinhos, nas ruas do bairro ou na Paróquia, onde era grande a propagação do terço. Aliás, assim como nós dizemos que na Canção Nova foi Maria quem tudo fez, podemos afirmar que Nossa Senhora de Fátima fez o nosso bairro Imirim, pois tudo começou depois da construção da Igreja.

Aos seis anos de idade perdi o meu pai, que morreu afogado em uma romaria que a nossa Paróquia realizou em Salto de Itu/SP. O padre Constâncio Dalbezio, missionário da Consolata e vigário geral, veio nos dar a dolorosa notícia. Durante o velório, lembro-me, sem entender muita coisa, que dormi na casa da vizinha, ouvindo as Ave-Marias. Era o adeus de um filho que muitas vezes foi eletricista daquela Igreja, cantou músicas sertanejas nas festas e era da Irmandade do Santíssimo Sacramento.

Nossa Senhora de Fátima e a ajuda, espiritual e material, dos padres missionários da Consolata foram a força e o ânimo para a minha mãe. Mesmo tendo que trabalhar como empregada doméstica e cuidar da casa e dos filhos, a minha mãe encontrava tempo para participar da Legião de Maria e visitar os doentes. É uma mulher de fé e de coragem, como Maria.

Toda a minha juventude passei trabalhando nessa Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Devo muito a Mãe de Jesus; a minha vocação como mãe, esposa, educadora e formadora dos meus filhos, e também, como leiga consagrada na Comunidade Canção Nova há 13 anos.

Sou missionária da Comunidade Canção Nova, graças a Nossa Senhora de Fátima!
Obrigada, Nossa Senhora de Fátima pela sua presença em minha vida, desde o meu nascimento!

Com alegria, hoje, posso gritar, com você da família Canção Nova, aos quatro cantos do mundo: “Somos consagrados ao Imaculado Coração de Nossa Senhora de Fátima!”

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós, missionários e também pela obra Canção Nova, para que possamos chegar aos 100%, e assim possamos cumprir a nossa Missão de salvar almas pra Deus.