Testemunho

Mãe recusa recomendação de médicos e decide não abortar

Vanessa Luciano, de 22 anos, tem uma história semelhante à de Santa Gianna Beretta. Com problemas na gravidez, os médicos recomendaram que ambas fizessem um aborto para preservar a própria vida. Vanessa, assim como a santa italiana, acreditou no milagre de Deus e não concordou com a medicina.

Natural de Solânea, na Paraíba, ela e o esposo, Pedro Augusto, de 27 anos, queriam muito a criança e ficaram espantados com a notícia de um problema. “Quando estava grávida de dois meses resolvi ir para São Paulo ver minha família e conhecer a Canção Nova. Mas, antes disso, eu marquei uma ultrassonografia para tentar descobrir o sexo do bebê. Foi aí que o médico detectou que havia algo errado com minha gravidez, pois o líquido amniótico estava abaixo do normal”, explicou.

“Ela nasceu e viveu por 17 horas, as horas mais felizes de nossas vidas e que apagou todo nosso sofrimento”, conta Vanessa
Foto: Arquivo pessoal

Depois do susto, Vanessa passou por uma série de internações e exames até descobrir que seu bebê não tinha os rins. “De início eles achavam que minha bolsa já havia rompido, mas depois de vários exames, de um procedimento de infusão de líquido na barriga e de uma ultrassonografia morfológica, aos quatro meses de gestação, os médicos detectaram que nossa filha não tinha os rins e que ela não sobreviveria”.

Para confirmar o diagnóstico, o casal viajou para São Paulo a fim de realizar uma nova consulta. Os médicos comprovaram o quadro e deram uma sugestão a Vanessa e a Pedro: entrar na justiça para tirar a criança. Atualmente, no Brasil, o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. Há ainda uma terceira possibilidade, quando da constatação de crianças malformadas, especialmente anencéfalas.

“A médica disse que ela ainda morreria na minha barriga, nos bateu um medo muito grande, mas sempre pedimos ao Senhor que Ele fizesse em primeiro lugar a Sua vontade. Se Ele nos deu o bebê, somente Ele podia tirar. Viemos embora para casa e aí começou uma nova luta, a de não perder a fé em Deus e conseguir enxergá-lo no nosso sofrimento”, testemunhou a jovem, explicando ainda a importância da comunidade católica nesse processo. “A Canção Nova foi fundamental para nos dar forças. Com ela, percebermos que o Senhor estava sempre conosco, principalmente nos momentos difíceis. Entramos numa constante oração assistindo à CN, participando de todos os momentos”.

O bebê de Vanessa e Pedro não tinha rins e sobreviveu apenas por 17 horas
Foto: Arquivo pessoal

No dia 18 de janeiro deste ano, faltando três dias para completar sete meses de gestação, nasceu a pequena Melissa Vitória de parto cesariana. “17 horas depois do nascimento ela foi para os braços do Pai, mas reconhecemos o milagre de Deus na nossa vida, mesmo ela não tendo sobrevivido. A médica dizia que ela morreria ainda dentro da minha barriga, mas ela nasceu e viveu por 17 horas, as horas mais felizes de nossas vidas e que apagou todo nosso sofrimento”, partilhou.

Para Vanessa, Deus sempre está do lado dos Seus filhos e usa de diversos meios para confortar nossas dores. “Deus nos deu forças para jamais desistirmos da nossa filha, e a Canção Nova foi canal, instrumento da graça e do amor do Pai por nós. Uma forma que encontramos para agradecer à comunidade por tudo foi nos tornando sócios evangelizadores. Queremos que possam continuar ajudando a muitas outras pessoas”, concluiu.

Este testemunho é a prova de que a missão da Canção Nova é levar as pessoas a terem uma experiência pessoal com Jesus. Você já viveu uma experiência de fé por intermédio da comunidade católica? Testemunhe a graça alcançada nos comentários desta matéria.

Seja um sócio evangelizador, escolha uma das opções abaixo:

.: Boleto Bancário

.: Débito Automático

.: Cartão de Crédito

.: Conheça outras formas de contribuir