Mensagem do Eto

Experimentar Deus em todos os momentos

No mês de agosto eu ainda vivenciava as alegrias de termos alcançado os 100% de nossa campanha do mês anterior, e estava idealizando alguns projetos para evangelizar, quando justamente numa segunda-feira, após a bela festa “Deus habita esta cidade”, em São Paulo, recebi um e-mail de uma sócia querendo saber o porquê de o canal da Canção Nova ter saído do ar em São Paulo capital, e fazendo outra pergunta que se referia diretamente a minha pessoa.

Wellington Silva Jardim (Eto)
Foto: Wesley Almeida

Como é do nosso costume, respondi com toda transparência, mas confesso que para mim foi muito doloroso, fiquei abalado e percebi como sou fraco. Passei alguns dias triste, azedo, e já fazia muito tempo que eu não sentia aquela angústia terrível. Esses sentimentos muitas vezes revelam como pensamos e nos sentimos a respeito de nós mesmos e a importância que atribuímos às nossas próprias ideias e opiniões. Os meus sentimentos eram os piores possíveis. Fiquei um tempo em silêncio, e pouco a pouco o meu coração se distanciou da raiva, do rancor e da angústia.

Lembrei-me de ter lido num livro que São Bento emprega o silêncio como remédio para os irmãos que foram castigados com a exclusão da comunidade. A partir daí começou a aparecer para mim uma luz no fim do túnel. Eu estava fazendo a Quaresma de São Miguel e ofereci a Deus uma mortificação como um meio de purificação para o meu coração. A partir daí experimentei de novo Jesus no centro da minha vida. Apresentei a Ele todas as minhas misérias e voltei a ser eu mesmo, o Eto que ama e quer dar a vida por Jesus.

Ao ler o livro “As exigências do silêncio”, deparei com estas frases: “Vós sois um jarro vazio. Quando alguém enche esse vaso de serpentes, víboras e escorpiões e deixa-o tapado, todos os bichos não morrerão? E quando abrir o jarro, não irão todos esses animais rastejar e morder as pessoas? O mesmo acontece com o homem. Quando ele vigia sobre sua língua e deixa sua boca fechada, então todas os répteis hão de ficar lá em baixo. Mas quando faz a boca trabalhar e falar, eles saem e mordem o irmão!” Aprendi com tudo isso que não posso me deixar levar pelos comentários, nem devo me defender e me justificar quando eles acontecerem; ao contrário, com humildade e submissão à vontade de Deus devo silenciar-me, encarar a situação e deixar o Senhor cuidar da causa.

Estou em pé novamente. Não estou preparado para uma próxima, mas, coloco-me nas mãos de Jesus para que Ele conduza a minha vida e me conceda a graça de sempre lutar pela santidade.

Reze por mim.

Deus o abençoe.

Wellington Silva Jardim
Administrador da Fundação João Paulo II

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