O Hospital de Câncer de Barretos é a instituição beneficiada pelo Calendário do Bem neste mês. Referência em oncologia, o hospital atende pessoas portadoras de câncer de todo o Brasil, principalmente as das classes menos favorecidas. O atendimento é totalmente gratuito e a missão deles é, em primeiro lugar, oferecer amor e carinho a todos que chegam lá para receber tratamento. Desde o paciente até os seus familiares, todos recebem muito amor e atenção.
Além de possuírem equipe médica altamente qualificada e especializada, que trabalha com dedicação exclusiva e tecnologia de ponta, o hospital oferece a todos os pacientes um tratamento humanizado, o grande diferencial da instituição.
Em uma entrevista, o diretor geral do Hospital de Câncer de Barretos e vice-presidente da entidade, Henrique Prata, conta como nasceu esse importante centro médico. Confira!
“O hospital nasceu do sonho de um casal que se formou em medicina na USP, nos anos 50. Eles eram comprometidos demais com sua fé e, nos anos 60, quando já estavam formados, quiseram proporcionar uma medicina de ponta para o interior do Brasil, pois essa medicina só era encontrada nas capitais, o que dificultava o tratamento de muitos que moravam no interior. Então, esse casal de médicos, que eram os meus pais, mudou-se para o interior e começou esse projeto, para atender a demanda da região.
Depois de mais ou menos cinco anos que eles tocavam o primeiro projeto de um Hospital Geral, meu pai, Dr. Paulo Prata, viu a angústia das pessoas que iam até lá atrás de tratamento de câncer, mas não conseguiam, tendo assim que ir até São Paulo buscar esse recurso, mas com dificuldades, pois muitos não tinham condições ou tinham medo de ficar lá para se tratarem, então retornavam ao hospital. Então, em 1967, ele transforma o Hospital Geral São Judas numa Fundação em um Centro Oncológico, com a visão de dar uma medicina de ponta aos pacientes com câncer, da mesma forma que era na capital. Foi instituída a Fundação Pio XII.
Daí em diante, ele trouxe profissionais bem formados para trabalhar nesse hospital, fazendo nascer o grande projeto dele, com gestão diferenciada, onde o corpo clínico tinha que trabalhar em tempo integral, com dedicação exclusiva, caixa único, para terem a obrigação de cuidar em equipe do tratamento daqueles pacientes, porque ele sabia que o tratamento do câncer era um trabalho em cadeia.
Ele era uma pessoa muito humana e criou um atendimento totalmente gratuito, que é a forma mais honesta possível de se tratar essa doença. É aí que vem a bênção de Deus, porque o hospital sobreviveu 20 e poucos anos sem o dinheiro de ninguém.
Quando eu entrei no projeto, em 1988, era para fechar o hospital, porque ele estava falido, em decadência. E, no dia em que eu ia fechá-lo, na hora certa, um médico me convenceu de que, como leigo, eu era capaz de salvar mais vidas do que ele como médico e que, por isso, eu não podia fechar aquele hospital.
Veja a segunda parte da matéria com o Hospital de Câncer de Barretos
Vendo o trabalho que meu pai fazia, eu me converti, achando que eu podia sim salvar vidas, mesmo não sendo médico. É quando eu entro no hospital, com a obrigação de um filho ajudar seu pai e, com muito amor, consegui acordar todos os dias, para ir atrás de verba a fim de manter o atendimento a essas pessoas.
Hoje, faço 25 anos de gestão, e vejo como essa obra se sustentou na fé. Procuro oferecer aqui o melhor tratamento para todos, fazer ao próximo o que eu gostaria que fizessem para mim, buscando o que há de melhor em tratamento para oferecer a essas pessoas, para que todos sejam tratados como iguais.
Acima de tudo, esse hospital trata tudo e todos com amor. Nossa filosofia é acolher a todos, estender a nossa mão e abraçá-los, para que se sintam confortáveis, como se estivessem em suas casas e para que o tratamento tenha êxito. Acreditamos que a primeira fonte de cura para essa doença é o amor.
São cerca de três mil servidores, mais de 500 médicos; e todos sentem esse sentimento pelos pacientes. O que fazemos aqui, hoje, nenhum hospital particular faz. Nós proporcionamos a melhor medicina oncológica do mundo.
Tudo isso está inserido em um custo mensal de 20 milhões, dos quais 13 milhões vêm do SUS, dois milhões e meio do Governo do Estado, faltando todos os meses cinco milhões para corrermos atrás. Mas, o povo brasileiro é muito bom, generoso e humano e e conhece a honestidade do nosso trabalho e nos ajuda muito.
Hoje, temos um hospital de 120 mil metros quadrados, bem equipado, com parcerias de outros Centros de Tratamento internacionais. Quando eles viram que nós damos prioridade para os pobres, oferecendo tratamento totalmente grátis, não conseguiram acreditar que isso era possível, por isso ficaram admirados e quiseram fazer parte para conhecer mais sobre nosso modo de trabalho.
Toda campanha, no país inteiro, tem doação de toda espécie, desde um pássaro até uma boiada.
Por esse motivo, eu peço e persevero; independente de quanto custe manter tudo isso. O que importa é a minha honestidade diante de Deus, porque foi assim que meu pai recebeu a bênção dEle e foi assim que ele se comprometeu a ajudar todos esses pacientes, procurando o que há de melhor para o tratamento deles e eu tenho esses mesmos princípios.
Vendo a Canção Nova ajudar tantas entidades, nos sentimos orgulhoso de fazer parte e de receber vocês aqui, estamos muito agradecidos, porque sabemos que vocês também buscam, na mesma fonte que nós, sobreviver às dificuldades. A Canção Nova mostra que é possível, sim, fazer as coisas sem dinheiro e com fé, acima de qualquer coisa
Nós só conseguimos manter o hospital, além das doações, graças à bênção de Deus e o amor dEle por essa obra.
Faça o seu Algo a Mais, pelo boleto de novembro do Calendário do Bem e ajude no tratamento dos pacientes atendidos pelo Hospital de Câncer de Barretos. Contamos com você!
Calendário do Bem
Sua fé transformando vidas.
Sua ajuda fazendo o bem a mais pessoas.
Evangelize conosco:
Conheça o Hospital de Câncer de Barretos
Conheça outras instituições beneficiadas pelo Calendário do Bem
