Andréia e Enrico Sigismondi, de Governador Valadares (MG), são casados há 10 anos e testemunham sua história de fé e confiança em Deus
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Com dois anos de casados, no coração de Andréia e Enrico, brotou o desejo de aumentar a família. O que no pensamento do casal seria algo rápido passou-se meses e a tão desejada gravidez não acontecia.
Sem entender o que acontecia, o casal procurou ajuda médica e passaram por diversos exames. Andréia, então, foi diagnosticada com endometriose [alteração no útero capaz de causar infertilidade] e obstrução das trompas, além do hipotireoidismo, que dificulta o processo de ovulação na mulher, impossibilitando-a de engravidar.
“Fui diagnosticada como estéril. Meu mundo na hora desabou. Você tem um sonho e quando alguém vem e fala que este sonho não poderá se realizar, o problema fica muito difícil de se encarar”, recorda Andréia. O casal tinha duas opções diante desta provação: desistir ou confiar em Deus. E escolheram confiar seu sagrado nas mãos do Pai.
“Foi um período de muito sofrimento, onde a oração foi o sustento para não perdermos a fé em Cristo”, relembram. Andréia começou o tratamento e os medicamentos impossibilitavam a ovulação, e mesmo que o casal quisesse, ela não poderia engravidar, pois durante três meses não ovularia. E por um tempo o casal não falava sobre filhos, pois esse assunto era muito doloroso para eles.
Em um Acampamento de Carnaval na Canção Nova, durante um show da missionária Eliana Ribeiro, enquanto a cantora ministrava a música ‘Barco a vela’, Enrico ouviu a voz de Deus ressoando em seu coração através dessa canção. Andréia relembra que o marido foi tomado por uma comoção tão grande e sem lhe dizer nada, chorando foi para a Capela do Santíssimo e se colocou em oração: “Ele voltou e me disse: ‘Deus falou comigo e vamos sair daqui com um filho’. Naquele momento, coloquei novamente nas mãos do Senhor este sonho, para que a vontade d’Ele acontecesse em nossas vidas.”
Confiando em Deus, o casal voltou para casa com a esperança renovada. Andréia retornou ao médico, pois fazia sete meses que não menstruava. O médico afirmava ser uma alteração hormonal e prontamente descartou a possibilidade de ser uma gestação, já que anteriormente foi diagnosticada como estéril.
Um novo tratamento precisaria ser feito à base de hormônio, o que é abortivo para mulheres grávidas. O médico, desacreditado da possibilidade de uma gestação, mas por precaução, pediu que Andréia fizesse um exame que afirmasse que ela não estava grávida e assim começar a dosagem hormonal.
“Fiz o exame e depois de três anos acreditando que era impossível gerar um vida em meu ventre, descobri que estava grávida. Foi uma gravidez saudável. Mariana, hoje tem cinco anos e sempre digo que ela foi gerada no ventre de Nossa Senhora; a Mãe a gerou e depois a colocou em mim. Deus quando tem algo para nós é do tamanho que Ele quer. A graça do Senhor ainda continuou a nos alcançar. Em 2016 chega o Gabriel, que hoje está com quatro meses de gestação. Deus fez sua obra em mim, curou minha vida, meu físico e minha família”, finaliza Andréia.
Andréia e Enrico Sigismondi
Governador Valadares (MG)
Transcrição e Adaptação: Ariele Silva
