Ouvir o clamor das ruas. Foi esta a proposta da Igreja frente às manifestações que tomaram o Brasil por ocasião da Copa das Confederações. Traduzir a indignação em atos, fazer o dinheiro que aparece para estádios, chegar à saúde, às escolas, aos meios de transporte.
Investimentos para receber turistas, mas também para dar perspectivas aos nossos filhos. Ter infraestrutura para a Copa e as Olimpíadas, assim como para transportar nossa produção agrícola ou para moradias dignas. Enfim, a bola deve rolar bonita em outros gramados.
O país do futebol quer ser campeão também em qualidade de vida, pois se cansou de resultados vergonhosos na área social e de desculpas esfarrapadas dos políticos (ao estilo das respostas dadas, em entrevistas, por jogadores após derrotas).
Evidentemente, há problemas crônicos, estruturais, que perduram por décadas e que não serão solucionados por passe de mágica, da noite para o dia. Não há salvador da pátria. É preciso muito trabalho, planejamento e organização. Uma caneta não fará sumir filas nos hospitais e aparecer merendas apropriadas para as crianças. Porém, a tolerância é zero para a pouca vergonha da corrupção, do desperdício e das farras dos políticos.
A sociedade deu um basta à incompetência e à impunidade e não quer mais ser zombada por exemplo em votações que preservam no cargo público quem divide o tempo com as grades.
Entendo que este sete de setembro seja, mais do que nunca, de esperança. O brasileiro se mostrou atento e não omisso. Participante da pátria e não mais um na multidão. Demonstrou brio e coragem.
A amada terra do Brasil está preparada para boas sementes, as quais produzam muitos frutos de justiça e paz.
Osvaldo Luiz
Jornalista da Fundação João Paulo II
Neste 7 de setembro, data da Independência do Brasil, nós, como católicos, concordamos que é preciso melhorar o país e lutar para que a igualdade e a justiça aconteçam, mas tudo feito no amor e na paz.
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