Ziza Fernandes

'A vida da Canção Nova é um extremo desafio', diz Ziza

“É um povo [missionários] que busca novidades o tempo todo, trabalha demais, gasta realmente a vida nesta obra”. Estas foram palavras da cantora católica Ziza Fernandes ao se referir à Comunidade Canção Nova em entrevista para o canal euajudo.com. Há 18 anos ela acompanha de perto todo o trabalho de evangelização da comunidade, oferecendo também sua parcela de contribuição. Assim como ela tem tocado a alma de tantas pessoas com sua música, trazendo-as de volta para Deus, assim também é você, que colabora conosco com gestos concretos de amor, ajudando-nos a transformar muitas vidas.

Muito obrigada a você que faz parte desta família!

Deus lhe pague!

Acompanhe a entrevista na íntegra

.: Ouça essa entrevista

euajudo.cancaonova.com: Há quanto tempo você conhece a Canção Nova?

Ziza Fernandes: Conheço a Canção Nova há 18 anos. Bastante tempo, não é?

euajudo.cancaonova.com: Você faz parte de alguma comunidade de vida ou de aliança? Fale um pouco sobre isso.

Ziza Fernandes: Eu já fiz parte de uma comunidade chamada Mãe da Ternura, durante cinco anos. Mas, hoje, não pertenço mais a ela, pois, na verdade, ela não existe mais. Foi realmente um tempo maravilhoso. Dizem que algumas coisas são boas para sempre, outras, por algum tempo e outras, por alguns momentos; e nem tudo é eterno. Eu acho que foi um tempo maravilhoso de vida comunitária, que teve começo, meio e fim. E um fim tão bem resolvido, tão bom. Essa foi uma marca muito positiva, muito boa da Comunidade Mãe da Ternura; os meus melhores amigos eu ganhei enquanto ainda estava nela, e seguem sendo os melhores amigos de hoje. Os amigos continuam os mesmos e mais algumas coisas na vida a gente aprende que tem começo, meio e fim. Mas sigo admirando muito a realidade e a vida comunitária, e a vocação a esta vida. Hoje, eu vejo que não é minha [vocação], mas eu a admiro muito.

euajudo.cancaonova.com: Pela proximidade e pela história que você tem com a Comunidade Canção Nova, podemos dizer que você é parte da ‘família Canção Nova’. Fale-nos da importância de uma obra como esta, que evangeliza pelos meios de comunicação.

Ziza Fernandes: Olha, este é um desafio enorme. Evangelizar já é um superdesafio, manter-se na busca pela verdade o tempo todo, todo dia, toda hora, na pressão de um trabalho mediático, não é fácil, não é? Essa busca de informação frenética, que é necessária, que é o ritmo do mundo atual, pois o mundo moderno é extremamente “fast food”, ou seja, tudo muito rápido, tudo muito pronto. Eu acho um extremo desafio a vida da Canção Nova, a existência dela hoje. Acho que seus membros são cada vez mais exigidos por essa realidade moderna, pelo mundo de hoje, pelo estado em que ele está e pela resposta que quem evangeliza precisa dar e a forma como precisa se comunicar com ele. Isso eu vejo nos meus amigos que estão aqui há tanto tempo. Vejo o desgaste deles também, vejo naqueles que já envelheceram a maioridade da amizade. Eu acho que essa importância é acompanhada por essa extrema responsabilidade, por isso, a importância da Canção Nova é inquestionável! É absurdamente grande, pois ela tem uma influência direta na vida de milhares de pessoas. E quanto mais influência a gente tem na vida delas, mais responsabilidade a gente carrega e mais respostas precisamos dar. Por isso, nós temos, – diante de Deus, no Juízo Final –, uma responsabilidade gigantesca da qual, às vezes, eu acho que a gente não tem a exata noção – isto é, de como atuamos na alma de alguém. Acho que é admirável e temível a missão dessa obra [Canção Nova] porque tudo é muito intenso e muito forte. É um povo [missionários] que busca novidades o tempo todo, trabalha demais, gasta realmente a vida nesta obra. Eu a admiro profundamente, respeito-a e rezo por essa responsabilidade tão grande, sobre a qual a Bíblia fala ao afirmar que nós carregamos uma graça infinita em vasos de argila, na nossa alma. O que nós fazemos aqui é isso e a importância é infinita. Eu acompanho o tamanho da responsabilidade dessa obra e peço a Deus que a sustente e que mantenha nela o amor pela verdade aceso e que a velocidade do mundo de hoje não distraia ninguém no que é feito aqui, em nenhum momento.

euajudo.cancaonova.com: Deixe o seu recado de gratidão para cada sócio, cada pessoa que aprecia a sua evangelização por intermédio de suas canções e que, de alguma forma, ajudam também a Canção Nova.

Ziza Fernandes: Ajudar materialmente é sempre algo interessante de se observar, porque, às vezes, a gente não se sente digno de pedir alguma coisa, então, a gente paga, compra, tenta ajudar e pode ser mal-interpretado nessa ajuda. “Estou comprando uma graça? Estou pagando por um canal?” Eu acho tão legal quando a gente tem a oportunidade de colocar o que é material no lugar certo, no valor inferior, no lugar certo, mas quantas vezes a gente “se inverte” e perde os valores.

Eu acho que a ajuda material é sempre uma oportunidade de equilíbrio interior, de sabermos lidar com os bens, de não nos apegarmos a eles, desgarrando-nos daquilo que nós mesmos construímos. É engraçado, pois é um caso de amor e de distância ao mesmo tempo.

Eu sou extremamente grata a milhares de pessoas (não sei quantas mil pessoas já compraram um disco meu; não tenho muita idéia), mas é uma forma de ajudar também. Como a Canção Nova é sustentada, hoje, eu também sou sustentada pelos discos meus que as pessoas compram. Eu não tenho “sócio” de discos, mas eu acho que a Canção Nova precisa de sócios porque eu gravo um disco a cada tantos anos…, mas ela precisa se manter todos os dias, então, precisa de ajuda.

Eu sou muito beneficiada por cada sócio, cada amigo da Canção Nova, por meio dessas pessoas que mantêm essa obra com tanta generosidade, o que é uma coisa muito rara de se ver. Generosidade verdadeira mesmo, porque, às vezes, a gente dá esperando o que vai acontecer. Mas generosidade é aquela que dá e não espera nada, vira as costas e vai embora. Essa generosidade pura é rara de se ver, mas é tão bom quando conseguimos vê-la de perto. Há muita gente que ajuda a Canção Nova e que carrega uma generosidade rara. Isso é algo admirável para mim.


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