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Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
João 19,25-27..
Junto à cruz de Jesus, de pé estava a Sua mãe. Muitas mães já viveram experiências assim, de ver o filho sendo despedaçado diante delas e não puderam fazer nada. Você consegue imaginar o que é para uma mãe ver o martírio do próprio filho?! Muitas mães conseguem imaginar, ainda que de longe como é esta dor. Nós olhamos o sofrimento de Cristo na cruz, mas precisamos olhar o sofrimento de Nossa Senhora também, porque ela participou desse momento com compaixão.
Sabemos que a dor no filho dói muito mais no coração de uma mãe, muitas vezes, muito mais do que a pessoa que está sendo machucada ou humilhada. E nos perguntamos de onde esta mulher tirou forças? A força dela não veio do fato de ela olhar para cruz e dizer: “Ele é o Filho de Deus”, não, é Filho de Deus, mas é Filho dela também. A força veio do amor que ela tinha por Ele. Jesus precisava vê-la.
Ao ver a mãe, aquela hora de dor, Ele não via mais nada, uma dor muito intensa nos cega, o sangue escorrendo, mas Ele precisava vê-la. E por que Nossa Senhora estava aos pés da cruz? Porque o Filho dela precisava sentir a presença dela ali; ela estava ali porque queria que o Filho sentisse a força da mãe que estava pronta para consolá-Lo. Até nisso uma mãe não pensa em si, no momento em que sua dor é maior, ela não pensa em si, naquele momento ela se faz forte porque o outro precisa mais.
Deus deu às mães uma graça especial para estarem ao lado dos filhos nas maiores tribulações e sofrimentos; e quando ninguém mais aguenta aquela pessoa, quando todos a abandonam, ela não a deixa, por uma força divina ela permanece nos momentos mais difíceis da sua vida. Isso é tão forte que Deus, para falar do Seu amor, o compara ao amor de uma mãe.
E o que Deus nos diz: (cf. Isaías 49,15-16) ‘Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos’. Todo filho que passa pela vida de uma mãe deixa nela uma marca. Qual é a mãe que não carrega a marca de uma gravidez? Toda criança que passou pelo ventre de uma mãe, marcou para sempre a vida daquela mulher. E Deus diz: ‘Você me marcou, Eu trago as suas marcas em mim, seu nome está gravado na palma da minha mão’.
Nossa Senhora estava ali, com todo amor que uma mãe pode dar ao filho, ela estava de pé, firme, porque o Filho precisava dela. Ali, na cruz, eu não sei quem sofreu mais no coração: se foi Jesus ou Nossa Senhora devido ao sofrimento do Filho. Eu não teria estrutura para ver meu filho sofrer dessa forma.
Jesus também precisou do consolo humano, Ele também era gente, tanto precisou que, no momento em que a procurou, Ele a encontrou. Sabe quem é a mãe? É aquela que nós encontramos todas as vezes em que a procuramos. Quando olhamos em volta, pode não haver ninguém com quem possamos contar, mas quando olhamos ela [nossa mãe] está ali.
Há momentos em que perdemos tudo, perdemos até a esperança, mas quem não perdeu o amor, continua lutando, e se a pessoa não luta por si, luta por aqueles que ama. E quantas vezes por ter permanecido no amor, ela reacendeu a esperança e voltou a acreditar. O amor, a fé e a esperança caminham juntos. O amor nos faz ver além das aparências e além dos fatos. Porque a mãe acredita sempre, porque tem olhos para ver o que ninguém mais consegue enxergar: a esperança no coração de uma mãe não morre, ela aposta tudo o que tem, porque ela tem esperança e vai até o fim.
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Célia Grego
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