Medimos nossas palavras ou falamos tudo o que nos vem a mente? É preciso policiar a nossa língua
Márcio Mendes, na manhã desta quinta-feira, dia 27 de outubro de 2016, no programa ‘Sorrindo pra Vida’, convida-nos a olharmos para nossa vida e analisarmos como temos vigiado nossa língua e pedir ao Senhor a graça do discernimento, pois da mesma forma que a usamos para o bem, também podemos usá-la para o mal.
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A Palavra meditada está em Eclesiástico 22,33; 23,1-6:
“Quem dará a minha boca uma guarda, e sobre meus lábios um sinete adequado, para que não me façam cair, e minha língua não se arruíne? Senhor, Pai e Soberano de minha vida, não me abandones ao arbítrio deles nem permitas que eu caia por sua causa. Quem aplicará açoites aos meus pensamentos e no meu coração infundirá a instrução da Sabedoria, para que não me poupem nos meus erros e não apareçam meus delitos? Dessa forma meus erros não aumentarão nem se multiplicarão os meus delitos, e meus pecados não se avolumarão; não cairei à vista dos meus adversários e meu inimigo não se alegrará à minha custa! Senhor, Pai e Deus da minha vida, não me abandones às suas sugestões. Não me dês a arrogância dos olhos e afasta de mim todo mau desejo. Tira de mim as concupiscências do ventre, e as do leito não se apoderem de mim; e não me entregues ao desejo irreverente e impudico”
Nossa língua nos destrói se a deixamos solta. Quantas pessoas não precisaram de inimigos para arruiná-las, apenas sua própria língua. A língua solta é uma pedra de tropeço para nós e talvez seja a explicação das coisas erradas que nos acontecem.
Não coloquemos nas mãos dos outros, armas para usarem contra nós. Cuidado com o que falamos para as pessoas. Ninguém gosta de pessoas fofoqueiras ou ‘mensageiros da desgraça’.
A língua é um órgão tão pequeno, mas com um poder tão grande. Com ela levamos a Palavra de Deus aos corações, aconselhamos, orientamos, mas se usada para o mal, pode destruir vidas. Como separar o que presta do que não presta? É o coração que irá nos mostrar.
A quem conseguiremos arruinar se não tivermos prudência no que falamos? Primeiramente a nós mesmos, pois ninguém tem gosto de estar perto de quem fala o que não deve. Depois aqueles que estão ao nosso lado: pais, cônjuge, filhos.
Peçamos a Deus a graça de educar nossos pensamentos. Façamos com que nosso espírito e nossa alma nutram apenas coisas boas. Pensemos com a mente, sendo prudentes e também pensemos com o coração.
Quantos pensam com a boca, pois saem falando tudo e qualquer coisa. Isso não é qualidade, mas sim um meio de deixar todos distantes de você. Corrija-se! Nunca é vantagem falar sem pensar. Por falar sem pensar perdemos empregos, afastamos amigos, acabamos com nosso matrimônio.
Se Deus não curar algumas feridas em nós, ficaremos vida toda machucados. Peçamos ao Senhor que coloquem um freio em nossa boca. As palavras muitas vezes são fontes de desentendimento.
Cuidado com mensagens pelo celular. Quantos desentendimentos em relação a isso, pois mensagens não carregam sentimentos.
Não comparemos pessoas! Cada um é diferente do outro. Tenhamos pessoas por referência e não nos meçamos com o outro. As palavras nos levam aos desentendimentos porque muitas vezes vem com indiretas que magoam.
Que palavra boa queremos falar para quem está ao nosso lado? Tem coisa boa dentro de nós. Eduquemo-nos para o bem! A melhor maneira de afastarmos quem nos quer mal é fazendo o bem. Não busquemos satisfação nos prazeres carnais.
Márcio Mendes
Missionário da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Ariele Silva