A passagem de reflexão do programa ‘Sorrindo pra Vida’, do dia 14 de janeiro de 2016, está em I Samuel 1,1-20. Reze conosco!
:: Acompanhe a transcrição intitulada ‘O Senhor escuta a prece de um coração sincero’
“Havia um homem, sufita de Ramataim, na montanha de Efraim. Chamava-se Elcana e era filho de Jeroam, filho de Eliú, filho de Tou, filho de Suf, o efraimita. Elcana tinha duas mulheres; uma chamava-se Ana e a outra, Fenena. Fenena tinha filhos; Ana, porém, não tinha filhos. Todos os anos, Elcana subia da sua cidade para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor dos exércitos, em Silo. Lá eram sacerdotes do Senhor os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias. No dia de oferecer o sacrifício, Elcana dava à sua mulher Fenena e a todos os seus filhos e filhas as porções costumeiras. A Ana, porém, dava uma porção escolhida, pois era a Ana que amava, mas o Senhor a tinha deixado estéril. Além disso, sua rival a magoava e atormentava, deixando-a perturbada porque o Senhor a tornara estéril. Elcana fazia assim todos os anos, e sempre que subiam à casa do Senhor, Fenena provocava Ana desse jeito; e Ana chorava e não comia. Então, Elcana, seu marido, lhe disse: ‘Ana, por que estás chorando e não te alimentas? E por que se aflige o teu coração? Acaso não sou eu melhor para ti do que dez filhos?’ Depois que em Silo comeram e beberam, Ana levantou-se. O sacerdote Eli estava sentado em sua cadeira, à entrada do santuário do Senhor. Ana, cheia de amargura, em profusão de lágrimas, orou ao Senhor. Fez a seguinte promessa: ‘Senhor dos exércitos, se olhares para a aflição de tua serva e de mim te lembrares, se não te esqueceres da tua escrava e lhe deres um filho homem, eu o oferecerei a ti por toda a vida, e não passará navalha sobre a sua cabeça’. Como ela se demorasse nas preces diante do Senhor, Eli observava o movimento de seus lábios. Ana apenas murmurava: seus lábios se moviam, mas não se ouvia sua voz. Eli julgou que ela estivesse embriagada. Por isso lhe disse: ‘Até quando estarás bêbada? Cura essa bebedeira!’ Ana, porém, respondeu: ‘Não é isso, meu senhor! Sou apenas uma mulher muito infeliz; não bebi vinho nem bebida forte, mas derramei a minha alma na presença do Senhor. Não consideres tua serva uma mulher perdida, pois foi por minha excessiva dor e aflição que falei até agora’. Eli então lhe disse: ‘Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda o que lhe pediste’. Ela respondeu: ‘Que tua serva encontre graça diante dos teus olhos’. E a mulher foi embora, comeu, e seu semblante não era mais triste como antes. Na manhã seguinte, ela e seu marido levantaram-se muito cedo e adoraram na presença do Senhor. Depois voltaram para sua casa em Ramá. Elcana uniu-se a Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu e, no devido tempo, deu à luz um filho. Chamou-o Samuel, porque – disse ela – ‘eu o pedi ao Senhor’”.