No primeiro dia do mês de maio, comemoramos o Dia do Trabalho.
Nós, da família Canção Nova, temos a graça de estar inseridos nesta árdua e vitoriosa Obra de Deus, na qual o trabalho é a fonte de santificação. A Canção Nova, como bem define o nosso monsenhor Jonas, é uma Companhia de Pesca. É Deus que vem trazendo, passo a passo, cada pessoa para ocupar o seu lugar. É Ele que as prepara na vida e as continua adestrando na Canção Nova, para realizar a tarefa que lhes cabe e, assim, atender as diferentes necessidades desta obra de evangelização.
Nela tem lugar para todos: uns são cantores, outros pregadores, outros padres, outros trabalham nos meios de comunicação, outros nas campanhas para saldar as nossas dívidas, outros intercedendo, outros na área administrativa, como eu, e assim por diante. Nós todos somos trabalhadores, investimos o que somos e temos nessa Companhia de Pesca que é a Canção Nova, para que se realize a missão que lhe é confiada. Obedientes ao que Jesus nos diz em São Lucas 9, 62: Quem põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o reino de Deus. Seguimos sempre em frente, pois quando isso se realiza duas coisas podem acontecer: cair numa pirambeira ou olhar para o que já se fez e o que falta e cair no desânimo.
Meus irmãos, temos aprendido com os anos que o ideal não se conquista de uma vez e que haverá erros e desvios nas descobertas e na conquista do próprio ideal. Temos aprendido a sermos prudentes, aceitando fazer emendas. Cumpre-nos a coragem de nos arriscar, pois toda a vida humana está baseada no risco. Nunca temos a segurança absoluta de termos acertado o caminho, pois nosso ideal poderá desencontrar-se da vontade de Deus. Sabemos, porém, que a providência divina provoca profundas mudanças em nossa vida por intervenção alheia à nossa vontade.
Na Canção Nova vivemos de metas e realizações de fé. Em tudo o que fazemos buscamos a vontade de Deus. Quando realizamos algo que não se encaixa com a nossa identidade, mais cedo ou mais tarde isso se desfaz como o algodão doce.Vivemos dos desafios em Jesus Cristo, cientes de que a vitória é d’Ele e nunca nossa. Isso é realizador, gostoso, porque ao acertamos a vitória é de Jesus Cristo.
Iniciamos no mês de março um novo desafio, uma exigência do governo federal: a digitalização total dos nossos estúdios, geradoras e rádios. É como trocar água por óleo, não tem como remendar. Não é ambição pessoal, mas exigência que nos obriga, até o ano de 2013, a transformarmos tudo neste novo sistema.
Faremos essas mudanças por intermédio da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação. O patrimônio da Fundação, hoje, é de grande valor, mas, por ela ser um bem público, tudo depende do abono do Ministério Público. Após trinta e três anos vim entender por que Deus nos conduziu para vivermos da Divina Providência, ou seja, através de doações. Até hoje, tudo o que construímos foi por meio das doações espontâneas.
Agora, dentro desta tão grande necessidade de digitalizar tudo, somada ao fato dos equipamentos terem que ser importados, o pagamento terá também que ser à vista. Para isso, tivemos de abrir um financiamento no BNDES e outro no Banco Bradesco. Quando fomos tratar com os bancos, o que eu fiquei mais agradecido e edificado é que ambos aceitaram que o pagamento seja feito através do nosso débito automático. Assim, iniciamos a Campanha dos 50.000 (cinqüenta mil) novos sócios pelo débito automático.
Os que já são da família vão convidando outros para se associarem para todos fazerem parte desta nossa empreitada de fé. Teremos muito trabalho, mas será contagiante. Esse nosso trabalho santificado será conduzido por Deus. Ele é o grande administrador de tudo.
Meus irmãos, neste mês mariano, consagremos a Ela esta nossa tarefa. Que Ela passe à frente de todos os seus problemas.
Um abraço do seu irmão que os ama.
Wellington Silva Jardim
Presidente da Fundação João PauloII
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