A Palavra que Deus nos dá para meditarmos, hoje, está em Lucas 2, 14-20.
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Nessa passagem deparamos com a fé dos pastores que acreditavam em Deus desde o primeiro anúncio. Imediatamente eles foram para Belém e encontraram Maria, José e o Menino Jesus. Ele nasceu ali por causa de tanta perseguição naquele lugar.
Quantas vezes em nossa vida temos que fugir para salvar a nossa vida ou a vida de alguém. E guardar as coisas em silêncio em nosso coração, assim como Maria. Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou (Lucas 2, 15). Quantas coisas precisamos guardar em nosso coração, a ação do Senhor em nossa vida?
Para se relacionar em família é preciso saber a hora certa para o diálogo. Quantas dificuldades Maria passou desde a gestação até a criação de Jesus. Medite o terço e a oração das dores de Nossa Senhora e veja quanto sofrimento eles passaram. Hoje seu filho pode estar passando por algum sofrimento, coisas de nossa vida cotidiana. Esses sofrimentos fortalecem nosso coração e nos transformam.
Deus preparou os pastores e já havia colocado no coração deles como seria a vida do Filho do Senhor. Maria, escutando tudo, guardou no coração. O que você precisa guardar em seu coração? Louve a Deus na tranqüilidade. Se Deus lhe dá uma cruz, porque em nossa vida não estamos isentos de cruzes e sofrimentos, guarde em seu coração as coisas boas e as ruins, uma vai compensando a outra. Maria juntava tudo no coração, com uma compensação divina.
Imaginem se eu guardasse só os empecilhos da Comunidade Canção Nova em meu coração? Tenho que ser otimista e também mostrar as coisas boas da Canção Nova. Como as coisas boas da evangelização para as crianças.
Tenhamos o coração de Maria! A Sagrada Família é a santidade do amor humano. O amor puro dos esposos e das esposas é uma realidade dos santos, revestido de uma confirmação do divino no sacramento do matrimônio. O amor puro e limpo. Os cônjuges são chamados a santificar o matrimônio e a si próprios; um santificando o outro em união e com responsabilidade. Expresse seu amor, seja carinhoso e atento no casamento.
A família cristã tem que ver o sobrenatural, ver o dedo de Deus em tudo e fazer o que o Senhor quer. Perseverando no cumprimento do dever na fé e na esperança com sinceridade para encarar todos os problemas, com ânimo e alegria para mostrar que Jesus habita nela [família].
Imaginem Maria vendo seu Filho sendo crucificado pelo povo, sem culpa nenhuma. A dor no coração dela, que nem murmurava, e com tudo isso, Ela venceu todos os sofrimentos.
É preciso santificar o lar, dia-a-dia, criar com carinho os filhos num ambiente familiar, praticando as virtudes cristãs – como a lealdade, a paciência, a alegria… Tudo isso é necessário nascer do amor dos cônjuges.
Para o cristão o matrimônio não é uma simples constituição de união. É como a Sagrada Família.
Tenha uma santa família.
Wellington Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
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Transcrição e adaptação Eliziane Edwiges Alves
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