São José era um velhinho?

São José era um velhinho?

Como tudo deu certo em meio a tanta dor? Como houve tanta paz e generosidade se não era possível compreender tudo? O fato é que José conhecia seu Deus e sabia, mesmo sem sentir, que Sua presença era indiscutível! Como caminhava confiante se Deus o fez cego e sem respostas? A verdade é que José viveu cercado da mais pura intuição que sempre lhe mostrou a verdade sobre os desígnios de Deus!

Como ensinou tanto, um homem que não se preocupou em nos dizer quase nada? É que José sabe que a vida é a palavra que não passa! Como ser um mestre na carpintaria tendo a seu lado, como aprendiz, o Rei do Universo, que o chamava de pai? É simples… José jamais teve medo de ser quem era. Mais importante era ser fiel, mesmo que lhe custasse constrangimentos secretos.

Como permanecer firme ao ouvir Simeão profetizar os sofrimentos de sua amada Esposa e de seu Santíssimo Filho, na angústia de se perceber completamente incapaz de amenizar as aflições ali profetizadas? Sem dúvida, José já compreendia que a chegada do Reino de Deus, em primeiro lugar, em sua vida, iria comportar inúmeros sofrimentos.

Como ser, ao mesmo tempo, esposo d’Aquela que era primeiramente esposa do Espírito Santo e pai d’Aquele que o criou e o destinou para chamá-lo de Filho? Sem dúvida, José, como ninguém, por causa de seu grau de perfeição, percebia sua humanidade e não se angustiava. Intuía que seu testemunho de tamanho equilíbrio seria capaz de influenciar homens e mulheres do mundo inteiro, como nós, que também queremos o céu já em nosso meio.

Como sustentar a saudade, na hora em que, – cumprida a missão –, deveria retornar ao Pai e aguardar a realização da promessa que deveria uni-los novamente no céu? A saudade era amenizada pela certeza absoluta de que, num piscar de olhos, aquela santa casa estaria novamente unida no céu, onde ele, José, continuaria a desempenhar já em glória e de modo mais pleno o seu matrimônio e paternidade divinos.

É que, na verdade, no céu, os méritos de São José alcançaram plenitude e, lá, ele continua a ser o chefe da Sagrada Família. E isso significa que Maria quando o ouve, hoje, no céu, é a seu esposo a quem atende. Significa que seus pedidos a Jesus são ouvidos por um Filho que deseja atender ao Pai.

Assim é José, o carpinteiro! Se ele era um velhinho?
Pergunte você mesmo e… prepare-se!

A resposta virá!

Ricardo Sá
Comunidade Canção Nova


.: CD Cantarei Vitória
Ricardo Sá

.: Livro: Valei-me São José,
Pe Jonas Abib

.: Livro: Retiro Popular 2007, Dom Alberto Taveira Corrêa