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Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei! (João 20, 24-25).
Muitas vezes, não estamos na hora em que as realizações acontecem, e assim como Tomé estamos sempre atrasados e não vemos Jesus. Enquanto todos estavam na maior alegria, por terem visto o Senhor, Tomé não estava lá.
Podemos ver Jesus todos os dias na Santa Eucaristia, naquele momento tão simples na Santa Missa. Todos os dias temos esse contato com Cristo. Não adianta pedir as coisas e ir vê-Lo somente uma vez por semana. Jesus é tão importante em nossas vidas e faz tantas maravilhas, que o que fazemos a Ele é insignificante. Temos que ter o hábito de estar constantemente com o Senhor. Estar todas as horas, pela manhã, à tarde, no trabalho, na rua… enfim, o tempo todo.
Quando nos afastamos do Senhor, automaticamente essa distância anula nossa fé. Temos que ter provas para acreditar [como São Tomé]. E estar impregnados em Jesus Cristo querendo ou não estar nEle, pois Ele é o alimento da nossa fé para que creiamos. Se não estamos com o Senhor e vemos os nossos duvidando da existência de Deus, começamos a duvidar também: Se acontecer isso…. eu acredito. Se não estivermos impregnados de Jesus, como Ele poderá nos ajudar? É necessário que nós O amemos, que transpiremos o Senhor e que permaneçamos todos os momentos da vida em comunhão com o Senhor.
Se eu não colocar tudo em oração não conseguirei fazer as coisas para o Senhor. Por exemplo: vim rezando para fazer este programa, porque preciso estar em comunhão com Cristo. Eu não quero que o Senhor volte e os outros digam que Ele veio e eu não O vi. Não quero sofrer a ausência de Jesus.
A pessoa que tem a alegria interior é contagiante; não a exterior, que passa, mas a interior. Mas temos que ver as chagas de Jesus, ou seja, ver para crer e isso é falta de fé. Por isso que existe aquela jaculatória: Meu Senhor e Meu Deus, eu creio, mas aumentai a minha fé. Reze sempre para não desanimar e tenha muita fé. Somos iguais a Tomé, mas precisamos ter uma maior fé. Essa vontade de vencer vem de Deus. Temos que ver e pôr o dedo e a mão nas chagas de Jesus; mas não é assim que deve ser.
Deveríamos acreditar sem ver. A obra de Deus é matemática, a providência de Deus é muito importante. Sei também que é muito difícil arriscar na fé, pois, infelizmente, o mundo padece de falta de fé e por não acreditar na providência de Deus. Mas eu, Eto, não posso parar e tenho que arriscar na fé e para isso tenho que estar interligado com Cristo, pois se fizer isso, humanamente eu errarei. Já errei muitas vezes, mas pedi perdão a Deus. Nas vezes em que as coisas não deram certo foi porque não eram da vontade de Deus; por isso peço sempre para fazer a vontade do Senhor.
Pode ser que o que eu esteja fazendo seja bom. Mas será que é da vontade de Deus? Esquecemos que estamos no domínio da fé e não da ciência. A Santa Escritura é o melhor livro e ao segui-la seremos felizes.
Não entendemos muitos porquês de nossa vida, mas temos que viver na fé, e depois, com o passar do tempo, entenderemos muitas coisas. Se você tiver fé ultrapassará todos os problemas. Isso é ter fé.
Descobrimos a cada dia que algo novo acontecerá. Isso é entender que Deus é mais! Vitória, alegria e sejamos vencedores!
Wellington Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
Transcrição e adaptação: Eliziane Edwiges Alves
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