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Os desafios de manter uma TV sem fins lucrativos

Meus amados irmãos, quando recebi o convite para desenvolver este tema, pensei: Vivemos isso há trinta anos, vivemos da fé e sobrevivemos da Providência de Deus. Pareceu-me que não tinha o que dizer, pois, para mim, era o óbvio. Eu havia acabado de chegar da Santa Missa, na qual padre Carlos, missionário da Comunidade Canção Nova, pregou sobre as bem-aventuranças.

Wellington Silva Jardim
Foto: Wesley Almeida

Ele falou-nos sobre a vida difícil e cheia de lutas e mostrou-nos o calvário, frisando que, se somos de Jesus, é só d’Ele que receberemos o gozo da vida eterna. Aquilo tudo que ele falou era óbvio para mim, pois tenho uma certeza no coração: “Amo ser de Jesus”. Em oração, abri a Bíblia e caiu em II Timóteo 3, 1-5a : “Fiquei sabendo que, nos últimos dias, sobrevirão momentos difíceis. As pessoas serão egoístas, gananciosas, presunçosas, soberbas, difamadoras, rebeldes aos seus pais, ingratas, sacrílegas, sem coração, caluniadoras, desumanas, inimigas do bem, traidoras, insolentes, presunçosas, mais amigas dos prazeres do que de Deus, tendo a aparência de piedade, mas desmentindo o seu efeito”.

Quando olhei mais abaixo da página, vi o capítulo 4,1-5, cujo título era: “Proclamar oportuna e inoportunamente”.

“Diante de Deus e de Jesus Cristo que vai julgar os vivos e os mortos, eu te peço com insistência, pela manifestação de Cristo e por seu reinado: proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente, convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar. Pois vai chegar um tempo em que muitos não suportarão a sã doutrina, mas conforme seu gosto se cercarão de uma série de mestres que só atiçam o ouvido. E assim, deixando de ouvir a verdade, eles se desviarão para as fábulas. Tu porém, vigia em tudo, suporta as provações, faze o trabalho de um evangelizador, desempenha bem o teu ministério”.

Mesmo que o mundo esteja em crise, temos de suportar todas as provações. Sei que o que nós passamos não é maior do que todos os povos estão passando.

Assim, não paramos com o nosso trabalho de levar a Boa Nova, mesmo, muitas vezes, sem receita, mas com as despesas fixas e sem ter como enxugá-las. Às vezes, recebemos convites importantes para fazermos transmissões,
no entanto, deparamos com as nossas necessidades que, naquela hora, chegam a ser 5 ou 10 mil reais; então me questiono: “Deus nos provê mensalmente 13 milhões e agora não tenho 5 mil”? Essas situações são enriquecedoras!

Frequentemente, contamos com a vinda de um pregador famoso “que vai nos aliviar”. Dessa forma, começo a rezar a fim de que tudo seja da vontade do Pai, e, nesse ínterim, muitas vezes, recebo a notícia de que o pregador cancelou a sua vinda. Outras vezes, recebo a ligação de um autônomo querendo dar uma grande doação à Canção Nova; começo novamente a rezar pedindo que aconteça se for da vontade de Deus, e, no fim, não vem [a doação].

Com tudo isso que passamos, há certos momentos em que fico cansado, porém, nunca desanimado! Certamente, corremos o risco de dar um tiro em nosso próprio pé, porque só olhamos para o nosso umbigo. Mas, se Deus quer que a Canção Nova seja uma Igreja viva, precisamos da colaboração de todos. Dessa maneira, meu irmão, o mesmo ânimo que tenho quero passar para você.

Meus amados irmãos, convertamo-nos de uma vez por todas. A Canção Nova precisará ontem, hoje e sempre de suas orações e da sua generosidade, pois é uma família com muitas responsabilidades.

Que Deus nos abençoe!

Seu irmão que tanto o ama,

Wellington Silva Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II

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