A Palavra, que Deus nos dá para meditarmos hoje, está em I Romanos 7, 17-25.
São Paulo, São Pedro e todos nós não escapamos da lei de Deus e de nossas concupiscências: Sabemos, de fato, que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado (Romanos 7, 14). Esta Palavra provoca a vida interior em nós fazendo-nos sentir as conseqüências da morte. As pessoas dizem que preferem mil vezes uma enfermidade no corpo às dificuldades e sofrimentos espirituais pelos quais estão passando. A vida do corpo é muito importante a nós, mas o espiritual é muito mais.
O gosto por ser de Deus suscita em nós a fé. Esta é a lei que é espiritual. Mas temos as tendências da carne, sentimos sede, fome, prazer, inclinações, pois somos humanos. Nessas inclinações percebemos nossos desequilíbrios e temos o desejo de vingança e de corrupção, tornando-nos uma distorção do ser criado por Deus.
Quando percebemos que estamos perdemos o controle, e não conseguimos ter o domínio sobre o pecado, este é quem dita as regras para nós. Queremos evitar o mal, mas infelizmente temos uma voz que fica nos atormentando e nos diz: faça, olhe, deseje, cobice. E dentro de nós travamos uma luta interior em razão da inclinação ao pecado que faz com que pequemos. Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço (Romanos 7, 15).
Quem gosta de fazer o mal? Uma pessoa normal não tem prazer em fazê-lo. Porque sabemos que todo mal cometido volta-se contra nós mesmos. Se você planta o bem colhe o bem, e se planta o mal colhe o mal.
A Palavra tem o poder de entrar no nosso coração e nos desconcertar. Ao lançarmos certos olhares, como o de compaixão, de cobiça, ou quando estamos bravos ou sendo cínicos, estamos nos comunicando. Quantas vezes pensamos: Por que lançamos esses olhares? Por que fiz isso? Ninguém quer ser inclinado ao mal. Detestamos ser o que Deus não quer que sejamos, mas somos como São Paulo nos diz: Não faço que quero; faço o que aborreço.
Reprovamos o pecado e não queremos cometê-lo, mas muitas vezes somos envolvidos por ele. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo (Romanos 7 17 e 18). Queremos fazer o bem, mas estamos enraizados no pecado, e daí o fruto também vai ser o pecado.
A palavra denuncia a pessoa, pois a conhecemos pelo que ela nos fala. Quando o pecado nos deforma ficamos destinados a fazer o contrário do que Deus quer: a nossa felicidade. É por isso que precisamos nos fortalecer e resistir ao diabo cultivando o homem interior: Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte? (Romanos 7 24). Resistamos ao diabo e ele fugirá de nós.
Por que nós nos angustiamos pelos nossos pecados? Porque mesmo sem saber em nosso coração existe a possibilidade de perder a Deus e perdendo-O vamos para o nada. Com isso estaremos perdendo a possibilidade da felicidade.
Peçamos a libertação para vencer as nossas más inclinações. Que o Espírito Santo venha nos ajudar, arrancando-nos da angústia do pecado.
Deus é infinitamente mais maravilhoso do que qualquer pecado!
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Eliziane Edwiges Alves
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