Aonde mandar eu irei, Seu amor eu não posso ocultar. Quero anunciar para o mundo ouvir que Jesus é o nosso Salvador »
Começo assim essa partilha, pois, no início de 2007, estava na capela fazendo minha adoração pessoal e um irmão, que estava comigo, tocou e cantou essa música. Eu me lembro como se fosse hoje Eu já estava saindo, mas me senti impelida a voltar e a cantar essa canção.
Dias depois soube pelo Conselho da Comunidade Canção Nova que estava sendo enviada em missão para o exterior, para a França, e aqui estou há quase 5 anos. Sou uma consagrada, uma missionária feliz e realizada!
Dessa forma se inicia o testemunho de Ana Paula Menezes, membro da Comunidade Canção Nova em Toulon na França. Ela nos relata as dificuldades vividas assim que chegou em solo estrangeiro: Eu não falava a língua, não conhecia a cultura, nem o país. Foi também um tempo de muita humilhação, pois trago dentro do meu coração um profundo desejo de fazer Nosso Senhor conhecido e amado, sede de evangelização, sede de ganhar almas para Deus, e sem conseguir me comunicar, no princípio, me vi limitada. No entanto, foi um tempo de muito aprendizado.
Com o tempo a missionária aprendeu o francês: Ser missionária num outro país exige muita dinâmica, é preciso sairmos de nós mesmos para irmos ao encontro do outro, e se faz necessária a inculturação.
Ana Paula continua: Os desafios foram e são muitos ainda hoje, mas a graça nos precede sempre. Ser Canção Nova na França é poder atualizar a experiência dos primeiros da comunidade: monsenhor Jonas, Luzia, e tantos outros que começaram esta linda aventura de dar a vida pela evangelização. É poder atualizar a experiência de ser bandeirante, de implantar o carisma.
A Canção Nova está na França há 7 anos, evangeliza por intermédio dos meios de comunicação social, de encontros, grupo de oração e livros na língua francesa.
A consagrada encerra a entrevista falando da alegria e do privilégio que recebeu em poder ser missionária numa terra que concedeu para a Igreja muitos santos: Aprendi a amar este povo, aprendi a amar esta terra; e como diz Rute nas Sagradas Escrituras, também eu, hoje, posso dizer:
«Este povo é o meu povo, e o Deus deles é o meu Deus»
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