Fatos do passado, preocupações

Fatos do passado, preocupações do presente, qualidade de vida, prazer de viver

Tem alguns fatores que tem nos prejudicado intensamente, e eu gostaria que todos aqueles que estão lendo esta matéria levassem em consideração.

– Nº 1, uma pessoa pode liderar o mundo, liderar uma empresa com milhares de funcionários, governar um país, ou uma cidade, mas se não governar seus pensamentos, dificilmente irá ter qualidade de vida. O teatro da mente humana precisa e até clama por um diretor, por um ator principal, que é o ‘eu’, que tem a capacidade de decidir, a livre escolha, o livre arbítrio e assim por diante.

O ‘eu’ tem que gerenciar os pensamentos. Se não gerenciados eles são registrados e uma vez registrados na memória, seja consciente ou inconsciente, é impossível de ser deletada. Todo lixo que entra na nossa mente, toda raiva, medo, angústia, medo, ansiedade, ódio, impossibilidade, sentimento de culpa, ofensa, baixa auto-estima. Uma vez que conquistou o teatro da mente humana, imediatamente ele é registrado pelo fenômeno RAM (Registro Automático da Memória) e não pode ser deletado como nos computadores, cuja tarefa mais simples é apagar os arquivos.

Tudo que está arquivado só pode ser reeditado, ou seja, novas experiências, sobrepostas nas janelas da memória ou regiões de leitura. Então, quem não gerenciar seus pensamentos, pouco a pouco, pode dissipar o seu prazer de viver, ainda que tenha tido uma infância e uma adolescência maravilhosa. Freud acreditava que as doenças psíquicas eram formadas nos primeiros sete anos e depois eram cristalizadas na vida adulta.

Hoje, nós pensamos diferente: mesmo que a pessoa tenha tido uma ótima adolescência, uma infância maravilhosa, se tem uma traição no relacionamento afetivo, se passou por uma perda de emprego, passou por uma doença que imprime dor física, ou passou por uma crise no trabalho, enfim, se não foi superada, gera uma janela killer, aquela experiência com alto nível de tensão é registrada por um outro fenômeno que nós chamamos de alto fluxo, onde o fluxo de pensamentos é muito grande, e o “eu” não consegue gerenciar os pensamentos e a pessoa acaba se tornando um espectador passivo no teatro da mente.

O maior vilão da perda da qualidade de vida é um pensamento solto, sem um “eu” para criticá-lo. Muitas pessoas sofrem por antecipação, se atormentam por fatos do passado, ou se angustiam por preocupações do presente. Tudo isso leva a perda do prazer de viver e, conduzindo conseqüentemente as pessoas a terem depressão, estresse, doenças psicossomáticas, etc.

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