Testemunho

Eu devo minha conversão ao padre Léo

“Para mim, foi emocionante representar o padre Léo na homenagem que o padre Jonas, o Eto e a Luzia fizeram para ele na Missa de sétimo dia do padre. Quando a Mosângela, minha irmã de comunidade, ligou-me, dizendo que eu e o Fábio iríamos representar o padre Léo, chorei ao telefone, pois a minha amizade com ele começou aqui na Canção Nova. Antes disso, porém, minha conversão aconteceu por causa dele.

Quando eu tinha 16 anos, participei de um encontro de jovens na minha cidade, Espírito Santo, onde o padre Léo pregou. Eu estava perdida na vida até o último fio de cabelo, com drogas e bebidas, ou seja, uma vida completamente desregrada. Nesse retiro, por meio das pregações e de um momento de oração, eu voltei para Deus. Eu devo a minha a minha conversão ao padre Léo.


Só pude conhecê-lo quando cheguei à Canção Nova, no carnaval de 2000. Eu cantei “Sonda-me” na missa. Ele não me conhecia nem eu sabia que ele era o padre Léo. Ele perguntou quem eu era, e eu disse que era consagrada da comunidade. Depois, eu fui trabalhar na produção do programa “Tenda do Senhor”, na TV Canção Nova, e lá eu pude conversar mais com ele e testemunhar a minha conversão. Naquele momento começou uma linda amizade.

Quanta falta ele faz! Parece, às vezes, que ele ainda está vivo, tão grande é a sua presença. Uma das características dele, é que, como pai, amigo, sacerdote e irmão mais velho, ele sempre acreditava nas pessoas, mesmo se elas não tivessem nada para oferecer.

Um fato engraçado na gravação deste primeiro CD foi quando eu o dirigi no estúdio de gravação. Repeti por três vezes, com toda a delicadeza do mundo (afinal ele era um padre), que ele estava semitonando e pedia que ele repetisse. Docilmente ele voltava e repetia. Na terceira vez que eu disse isso, ele falou: “Minha filha, eu não estou semitonando. Eu sou é desafinado mesmo!”

Ele fez como o grão de trigo que caiu na terra e morreu para gerar vida. Se ele já gerou tanta vida quando estava vivo, ainda mais agora que ele morreu e nasceu para a vida eterna. Para mim, o padre Léo, é uma referência de homem de Deus, de coragem, de sacerdote. Ele passou por aqui, viveu e testemunhou o Jesus que ele acreditava e que acreditou até o fim”.

Eliana Ribeiro
Missionária da Comunidade Canção Nova

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