Sorrindo pra Vida 19/09/07

Elogiamos pouco e censuramos muito

Mensagem do Eto no programa ‘Sorrindo pra Vida’ da TV Canção Nova, nesta quarta-feira, dia 19 de setembro.

.: Ouça a mensagem

A Palavra que vamos partilhar hoje está em: I Cor 7,1-6.

“Entretanto, para não cair na imoralidade sexual, tenha qual o a sua mulher, e cada mulher o seu marido” (Cor 7,2).
Muitas vezes, não entendemos quando o padre em um casamento diz: “Agora sereis uma só carne”. A vida comum a dois é maravilhosa, e são Paulo nos diz claramente: “Não vos recuseis um ao outro” (Cor 7,5a).

Muitas vezes, o marido chega em casa querendo manter relação sexual com a esposa, porém, ela pode não estar preparada por estar cansada devido ao cuidado dos filhos ou com dor de cabeça, por exemplo. Ainda que ele esteja querendo, ele terá que se abster, porque não é somente ele, mas os dois é quer têm de querer. O mesmo ocorre com o marido se ele chegar cansado por causa do trabalho – a relação sem vontade não terá o gozo que se obtém quando os dois estão preparados. É preciso que a esposa saiba compreender.

Chega um tempo em que o homem não tem mais condições físicas de ter um relacionamento sexual. Porém, se a esposa o deixar neste vazio será uma grande tristeza para ele. Mas como fazer para preencher esta lacuna no casamento? Existem outros meios, como uma atenção especial, com elogios, com muito mais intimidade; então, não se dá espaço para o demônio, criando assim cada vez mais laços entre o casal.

Conservamos todas as delicadezas do amor através de todas as provas existentes. O hábito, que faz envelhecer todas as coisas, inclusive o seu corpo, não pode entrar no relacionamento do casal. É preciso se habituar apenas com as coisas gentis, e que apenas o melhor de nós cresça.

A raiva cega o casal, esta é um veneno. Não permita que a raiva chegue ao seu coração. Usamos muito pouco o elogio e com excesso censuramos. Muitas vezes, o homem tem vergonha de elogiar, de dizer que a mulher é bonita ou algo que ela tenha realizado bem. Geralmente paramos nos defeitos, esquecendo-nos de que as pessoas são construídas a partir do positivo de cada um.

Devemos meditar sobre a utilidade da crítica; não quero dizer que não tem que haver críticas, pois quem conhece alguém na intimidade, às vezes, o critica para alertar sobre aquilo que no impulso ele não consegue perceber.

Temos que ter uma sábia política da vida comum: dizer a verdade, nunca mentir, enfrentar o que precisa ser enfrentado, e não dormir com uma raiva mal resolvida. Uma mentira escondida acaba com o casal.

Existem a alegria e a euforia. A euforia passa, porém, a alegria permanece, porque ela vem de Deus. É a sua alegria que alimenta a família. Quem a [alegria] rouba é o demônio. É preciso ir a fundo para se descobrir a razão da tristeza; mas sem perder de vista a busca da alegria que permanece. É preciso crescer e vencer.

Eto
Administrador da Fundação João Paulo II

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