A Palavra, que Deus nos dá para meditarmos hoje, está em II Corintios 8, 2-7.
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Em meio a tantas tribulações com que foram provadas, espalharam generosamente e com transbordante alegria, apesar de sua extrema pobreza, os tesouros de sua liberalidade (II Coríntios 8, 2). São Paulo nos escreve o porquê de haver tantas tribulações em nosso meio, as quais provam a nossa alegria. Como você consegue viver no meio a tanta tribulação? Quantas coisas são um pingo, mas nós as imaginamos e as transformamos em grandes tempestades em nossa vida.
Como temos facilidade em arrumar tribulações. Quantas vezes as coisas nem aconteceram e já criamos um obstáculo dentro de nós, um rodamoinho grande que mexe em todo nosso ser. Temos facilidade de alimentá-las [tribulações] em nosso coração, estragando tudo o que Deus está construindo e curando em nós.
Cuidado com as tribulações, pois Deus quer que sejamos alegres! Pois com elas atrapalhamos a ação dEle em nós. O órgão maior do corpo humano é a cabeça, e se vivemos fantasias, elas magoarão as nossas emoções, tornando-nos sempre tristes naquilo que criamos. Elas nos incomodam a ponto de magoar o nosso coração, repisando no ponto mais sensível, alarmando a injúria; e o que poderia passar despercebido se torna um peso e nos sentimos ofendidos com pequenas afrontas.
A minha cabeça administrava a minha sensibilidade. Como posso deixar meu coração inflamar-se por pouca coisa? Imagino o que pode ocorrer se já faço uma revolução dentro de mim mesmo antes que algo aconteça. Por que viver mais de fantasia do que da realidade? Acorda!
Ou vivo as realizações do Senhor em minha vida ou vegeto. Somos escravos de nossas fantasias. Por isso, peça a libertação dessas fantasias. A acusadora da amargura é a fantasia. Procure transformar essa sementinha de amargura através de uma boa obra. Sejam pessoas irradiantes de alegria e não tristes e amarguradas.
É uma realização trabalhar para Deus e viver com alegria. Porque com a generosidade se mata o germe da tristeza e do sentimento de derrota. Vamos acabar com esse germe do derrotismo através de nossa generosidade. Não dêem ouvidos a tolices e a fofocas!
Reduza sua língua ao silêncio. Aconteceu alguma coisa e está atribulado? Silencie. Encoste-se em Deus, no silêncio da mente e da língua. Você sairá aliviado porque deixou tudo nas mãos dEle. A nossa imaginação se torna tão fecunda que faz surgir contrariedades insuportáveis em avalanche.
Quando a pessoa fala mal de você, louve a Deus por ela. Temos que lutar contra isso. Não fique triste, pois no seu interior você está sendo liberto. E quando Deus nos revela isso nós nos sentimos machucados. Nossas fantasias andam de mãos dadas com o nosso amor-próprio, pleiteando a reparação dos nossos direitos. Se não tomarmos cuidado viveremos a fantasia em busca somente de nossos direitos. Qual o seu direito? O seu direito é viver a sadia convivência com todos. Amar aos outros como ama a você mesmo.
Tenha alegria e que sua cabeça não seja a condutora de seus sentimentos. Somos imagem e semelhança do Senhor. Queira ser guiado e administrado pela vontade de Deus. Amém.
Wellington Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
Transcrição e adaptação: Eliziane Edwiges Alves
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