Trinta anos em nossas vidas se passaram! Fazendo memória, concluímos: cometemos erros, buscamos aventuras, ousamos na fé, acreditamos e desacreditamos… Após esses trinta anos começamos a pensar e a buscar coisas concretas. Não dá mais para arriscar e muito menos errar. Trazemos as conseqüências dos erros anteriores que precisam ser sanados; passamos a sentir o peso da responsabilidade, pois deixamos de ser jovens. Costuma-se dizer: “Ah! Eles erraram porque são jovens, quando amadurecerem isso passa”. Já não somos jovens. Chegamos à maturidade.
A Canção Nova comemora seus 30 anos. Foi num mês de novembro como este que fomos chamados à comunidade. Saímos dos nossos desejos e chegamos aos nossos anseios. Saímos das nossas euforias e chegamos às nossas alegrias.
Não é porque chegamos aos trinta anos que acabaram as inspirações, metas, realizações, mas nos tornamos maduros para ver e discernir as direções de Deus. Os nossos horizontes se abrem e passamos a enxergar as realidades e os caminhos que Deus tem para nós com uma nova visão.
A Canção Nova foi chamada por Deus para levar a Boa Nova através dos meios de comunicação, e hoje, graças a Deus, não existe um meio sequer que não usemos para que a sua Palavra chegue ao mundo.
Acabou nossa missão? Digo a vocês que estamos começando. Hoje tenho a certeza de que a fome de Deus está matando mais pessoas que a própria pobreza material. Quantos suicídios, quanta corrupção, quanta violência… Eu ficaria aqui enumerando milhares de desgraças na humanidade por falta de Deus. Agora
que chegamos à idade madura, trinta anos de idade cronológica e espiritual, podemos pensar em acreditar no crescimento da obra sem medo.
A passagem da Bíblia que Deus me inspira é a do bom samaritano. Ele viu aquele homem semimorto na beira do caminho e só ele parou e o socorreu. Mais ainda: curou-lhes as feridas e o levou para uma hospedaria. Depois de alguns dias, deu ao hospedeiro o dinheiro necessário e lhe disse: “Trata dele e, quanto gastares a mais, na minha volta eu pagarei” (Lucas 10, 35b).
Vejo que é isso que Deus fez e quer fazer nesta obra que é a Canção Nova. Vejo que a parábola do bom samaritano se repete conosco: O Senhor nos manda
investir. Somos corajosos, oramos, pedimos confirmações, discernimos, mas Ele nunca deixou faltar. Se isto acontece é para nos testar na fé. Deus é maravilhoso! Vale a pena nos gastarmos no seu serviço. Eu o convido a entrar conosco neste barco de Jesus e já com o coração cheio de alegria, porque depois que se entra nesta barca da Igreja é tão bom que não dá mais para voltar.
Estamos em plena campanha para a construção de nossa igreja, dedicada ao Pai das Misericórdias, onde tudo será centralizado na morada do nosso Deus, o Pai de toda consolação. A igreja será construída como aconteceu com o nosso Centro de Evangelização: com os pedacinhos de sua história, através da doação do seu ouro, que você não usa mais, ou até mesmo nem o pode mais usar. Graças a Deus esta campanha está dando muito certo. No acampamento de dezembro do Hosana Brasil, estaremos colocando a pedra fundamental desta belíssima obra. Seu nome e de seus familiares estarão gravados no sacrário para sempre serem lembrados em nossas orações.
Meu irmão e minha irmã, Deus os abençoe pela sua disponibilidade em estar com a Canção Nova.
Amo vocês.
Wellington Silva Jardim
Administrador da Fundação João Paulo II
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