.: Ouça esta mensagemA Palavra que vamos partilhar hoje está em: Hebreus 12,4-13.
Aqui está uma pedagogia maravilhosa de Deus e o apóstolo Paulo nos escreve que Deus nos trata como filhos. A palavra-chave desta passagem é correção, que significa educação, instrução e disciplina. Quem de nós não precisa destas três palavras em nossas vidas: Educação, instrução e disciplina? Todos nós precisamos delas.
E Deus, porque é Pai, quer nos trazer dentro de uma seqüência de vida. Porque hoje o que acontece com o nosso relacionamento com o Senhor é a nossa instabilidade. Ao mesmo tempo em que estamos amando a nossa vida, qualquer perturbação já abala nosso relacionamneto com Deus, parece que tudo se perde e acaba. Mas percebo que a misericórdia de Deus para conosco é muito maior do que as correções d’Ele. Deus nos trata com paciência constante.
Como é bom depararmos com a palavra “correção”. Porque ninguém admite ser corrigido, somos donos de nós mesmos, somos muitas vezes cheios de auto-suficiência.
Deus nada mais quer a não se que eu e você busquemos a santidade de vida; não nos adianta querermos ser santos quando já estivermos na velhice, quando não tivermos mais domínio do corpo, ou quando estivermos muito doentes. Não, nossa santidade tem que começar agora. O que é santidade? Mudança de vida!
A correção é a prova do amor do Pai, mas satanás quer nos levar a pensar que Deus não nos ama. Meu irmão, minha irmã, cuidado para que nos momentos difíceis vocês não caiam na tentação de acreditar nas mentiras de satanás.
As tribulações da vida cristã são uma forma de disciplina espiritual, ajudam o cristão a amadurecer. Mas nunca podemos esquecer que somos nós que arrumamos os problemas nas maiorias das vezes.
Precisamos de abertura de coração para que o Espírito Santo, que habita em nós, faça essa revolução em nosso interior. Dando permissão para Deus fazer uma limpeza interior em nós.
Deus não castiga ninguém, apenas corrige porque ama os seus filhos.
O amor pelo próximo é algo sobrenatural, mas o amor por nós mesmos é natural. Por isso, amemos os nossos filhos sobrenaturalmente, acolhendo-os, amando-os como verdadeiros samaritanos. Muitas vezes, o nosso amor natural quer sufocar o amor sobrenatural.
Eto
Administrador da Fundação João Paulo II
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