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Criar filho é uma arte

Mensagem de Wellington Jardim, no programa ‘Sorrindo pra Vida’ da TV Canção Nova, nesta segunda-feira, dia 14 de abril.

A Palavra, que Deus nos dá para meditarmos hoje, está em Jeremias 35, 12-15.

.: Ouça a mensagem

Wellington Jardim
Foto: Wesley Almeida

“Sem descanso, enviei-vos desde o princípio os profetas, meus servos, para dizer-vos: desviai-vos do mau caminho e reformai a vossa vida. Não andeis a correr atrás de deuses estranhos para lhes render culto. Ficareis, então, na terra que vos dei, a vós e a vossos pais. Não destes, porém, ouvidos, nem obedecestes” (Jeremias 35, 15).

Você já reparou que quando tentamos resolver os problemas de família e não escutamos as outras vozes nos damos mal? É isso que Deus quer: que reconheçamos os anjos à nossa volta. Quantas pessoas que podem ser anjos e passam por nós despercebidas? Imaginem agora, na criação de nossos filhos, que devemos ser os anjos deles. Temos que ficar atentos, pois sempre pensamos que tudo pode acontecer com o filho do outro e não com os nossos.

Devemos dar a educação a eles desde cedo, como diz o ditado: “É verde que se torce o pepino”. Precisamos educá-los desde cedo para que seja eficaz na vida deles.

“São observadas as ordens de Jonadab, filho de Recab, que proibiu a seus filhos beberem vinho. Abstiveram-se de beber, a fim de se conformarem com a ordem de seu pai” (Jeremias 35, 14). É necessário termos a autoridade de pais. Chega um momento em que não poderemos mais viver os problemas de nossos filhos, mas sim, só orientá-los; mas para isso é melhor primeiro educá-los desde pequenos.

Quando seu filho sair, sempre o abençoe dizendo: “Vai com Deus”, rezando com o coração. Ele pode até não gostar no começo, mas, com o tempo, ele se acostumará, e com isso Deus vai agindo.

Manter uma comunicação ampla e sincera faz com que as tensões familiares diminuam. Todos precisam de atenção diferenciada: do esperto ao mais carente, e assim por diante. Você tem que aconselhá-los conforme eles são, mas com muito cuidado para não superprotegê-los, pois se agir assim vai estragá-los.

Devemos aconselhá-los sem lhes causar frustrações. Quando seu filho chega e pergunta: “Pai, o que você acha disso?” é uma abertura de coração dele, para que nos acheguemos para lhe perguntar sobre o que quisermos, aproveitando para instruí-lo. Faça a experiência. Temos que aproveitar essas situações. E mesmo que ele esteja bêbado, drogado ou até insatisfeito com alguma coisa, o importante é que ele deu esta abertura a você. É hora de mostrar as verdades a ele, sobretudo, é hora de lhe mostrar Deus. Mostre-lhe como é bom ser de Deus.

Nós pais não podemos ter uma igualdade de decisão com relação ao filho, se ele já tiver maturidade e liberdade para tomar as próprias decisões. Não se envolva nas decisões dele, ele tem que tomá-las sozinho. Você tem o direito de dizer e expor o certo e o errado, orientando-o com as suas experiências, mas a decisão é dele. Ele tem que crescer. Não seja um pai superprotetor.

Criar filho é uma arte.

Quando o pai faz de tudo para o filho, sabemos que isso é uma transgressão para ele. Deixe-o viver dando-lhe o necessário para que ele se sinta gente, conquistando o que quiser com seus próprios esforços.

Muitas vezes, ele está rebelde porque precisa de carinho. Tente estreitar as suas relações com ele. Dê o carinho necessário. Fale palavras que o construam como gente e o eduquem. Uns precisam de colo e outros estão precisando de repreensão. Não deixe faltar a autoridade com seus filhos. Corrigindo-os com honestidade, eles se tornarão gratos a você pela educação. O filho é o retrato do pai: ele tem suas fases, de criança, adolescente e adulto, por isso, nunca se esqueça de tratá-los de acordo com tais fases.

O filho é seu, veio de sua carne, mas o mais importante é a alma que habita seu coração, a qual pertence a Deus e chega ao céu. Vamos ajudar a aliviar as almas de nossos filhos educando-os com justiça e honestidade.

Wellington Jardim
Administrador da Fundação João Paulo II

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Transcrição e adaptação: Eliziane Edwiges Alves


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