Mensagem da Eliana Sá

Conheça a devoção da Divina Misericórdia

Neste final de semana na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista – SP acontecerá a Festa da Misericórdia com o tema: “Dai graças ao Senhor porque Ele é bom, eterna é a sua Misericórdia”.
Conheça através do texto da missionária Eliana Sá um pouco da história da devoção da Divina Misericórdia

Foto: Wesley Almeida

Santa Faustina escreveu o diário, no qual relata toda a sua vida e tudo que Jesus lhe falou. Escreveu por obediência.
Jesus nos ensina o valor do sofrimento na nossa vida. Ele escolheu Santa Faustina para ser testemunha da Sua misericórdia. Revelou-lhe tudo o que estava em Seu coração, para que fosse dito ao mundo inteiro, especialmente aos mais pecadores.

Jesus diz a Santa Faustina que as almas escolhidas devem interceder pela conversão das famílias. Precisamos assumir as pessoas em oração. Precisamos ser tão de Deus que a Sua graça atinja as almas.
Ele diz a Santa Faustina que as almas escolhidas estão na tibieza e são poucas as que enchem o Seu coração de alegria, que O consolam. Por isso, quem é visitado por Jesus não pode mais permanecer no caminho largo. Precisa consolar o coração de Deus.

Santa Faustina relata no diário:

“Uma vez sofri muito, fugi do meu trabalho para Nosso Senhor e pedi que me concedesse Sua força. Depois de uma breve oração, voltei ao trabalho, cheia de entusiasmo e alegria. Então, uma das irmãs disse: ‘Hum, com certeza a irmã hoje tem muitos consolos, porque ela está tão radiante! Deus não está dando à irmã nenhum sofrimento, mas apenas consolo’.
Então respondi: ‘A irmã está muito enganada, porque justamente quando sofro muito também a minha alegria é maior e quando sofro menos, também a minha alegria é menor’. Mas essa alma deu-me a entender que não me compreendia neste particular; procurava explicar-lhe que, quando sofremos muito, temos uma grande oportunidade de demonstrar a Deus que O amamos. E quando sofremos pouco, temos pouca disponibilidade para demonstrar a Deus o nosso amor. E quando não sofremos nada, então o nosso amor não é grande e puro. Com a graça de Deus, podemos chegar a ponto do nosso sofrimento transformar-se em prazer, isto é o que o amor sabe fazer nas almas puras”.

Santa Teresinha do Menino Jesus, no Carmelo, dizia: “Um dia sem sofrimento no Carmelo é um dia inútil”. Lá, havia uma irmã terrível, com quem Santa Teresinha sentia muita dificuldade de se relacionar. Mesmo assim, ela sorria para a irmã, heroicamente…

Ao sorrir para uma pessoa, nos dispomos a amá-la. Porém, em sua fraqueza, essa irmã dizia: “A irmã Teresinha deve me amar muito, talvez seja porque eu sou muito boa”. E Santa Teresinha, em seu livro História de uma alma, ,diz claramente o quanto era custoso cada sorriso.
Viver assim não é fácil, é remar contra a maré, na caminhada rumo ao Céu.

Trago novamente para você um fato ocorrido na vida de Santa Faustina: após dez anos no convento, ela recebeu a notícia de que sua mãe estava muito doente e, em seu coração, sentiu vontade de visitá-la. Disse, então, a Jesus: “Faça-se a Sua vontade”. A madre recebeu uma carta da família, sobre o grave estado de enfermidade em que se encontrava a mãe da irmã Faustina e concedeu que ela passasse uns dias com ela. Ela partiu para a casa dos pais e, estando lá, disse:

“Oh!, como tudo mudou durante esses dez anos; é difícil de reconhecer. O jardim, os irmãos e irmãs eram ainda pequenos, e agora não posso reconhecê-los; todos cresceram, estou admirada por não reconhecê-los.
Stásio (irmão de Faustina) me acompanhava todos os dias até a igreja. Eu sentia o quanto esta pequena alma era agradável a Deus.
Eu passei esses dias na casa e todos queriam encontrar-se comigo e conversar um pouco, cheguei a contar até vinte e cinco pessoas. Estavam interessados nos meus relatos de vida dos santos. Parecia-me que nossa casa era verdadeiramente uma casa de Deus. Quando estava cansada de falar e desejosa de solidão e silêncio, eu saía sem ser notada, para o jardim, a fim de conversar a sós com Deus. Assim mesmo não conseguia fazê-lo, porque vinham os irmãos e irmãs, levavam-me para dentro e novamente era obrigada a falar, com tantos olhares fixos em mim. Mas eu conseguia uma maneira, uma forma descanso; pedia aos irmãos que cantassem alguma coisa pra mim, pois tinham lindas vozes e, além disso, um deles tocava violino e outro bandolim. Por isso, durante esse tempo, podia entregar-me à oração interior, sem evitá-los.
Custava-me muito, ainda, beijar as crianças. As mulheres, minhas conhecidas, vinham com os filhos e pediam que eu os tomasse, ao menos por um instante, nos meus braços e os beijasse. Via nisso uma grande graça e a oportunidade para exercitar-me na virtude, porque muitas estavam bastante sujas; mas, para superar e não demonstrar repulsa, eu beijava duas vezes as crianças sujas. Uma conhecida trouxe sua criança doente dos olhos, que estavam remelentos, dizendo: ‘Irmã, pegue-a só por um momento nos seus braços’.
A natureza sentia repulsa, mas sem me importar, peguei a criança nos meus braços e beijei duas vezes nos olhos remelentos, pedindo a Deus que melhorasse. Tive muitas oportunidades para me exercitar na virtude. Eu ouvia as queixas de todos e percebi que não havia sequer um coração alegre, porque não havia um só que amasse sinceramente a Deus e em absoluto não me admirava da situação deles. Fiquei imensamente preocupada por não poder encontrar-me com duas das minhas irmãs. “Senti, interiormente, em que perigo se encontravam suas almas”.
(trechos retirados do Devocionário da Divina Misericórdia, editora Canção Nova, 2001)

Alegro-me por você que mantém o Sistema Canção Nova de Evangelização no ar, levando esta devoção até os confins do mundo.
Venha participar desta linda Festa e viva conosco esse momento de profunda devoção a Jesus Misericordioso.

Jesus, eu confio em Vós!

Eliana Sá.

Evangelize conosco.

.: Boleto Bancário

.: Débito Automático

.: Cartão de Crédito

.: Conheça outras formas de contribuir