A preservação ambiental é um dever do cristão

Neste mês, entre tantas datas importantes, somos convidados para refletir sobre o meio ambiente e a ecologia. A Canção Nova tem um grande amigo, homem público, cristão de grande zelo pelo meio ambiente: é o deputado federal Ricardo Trípoli. Eu, pessoalmente, o procurei para conversar sobre o assunto, pois sou grande admiradora do seu empenho e luta em favor dos animais e de toda a natureza.
Aqui estão suas palavras: Nós, cristãos, sabemos que o meio ambiente apresenta nítidos sinais de esgotamento. A contaminação das águas, a transformação de algumas regiões em desertos, a destruição da camada de ozônio, o aquecimento da temperatura global, a escassez e falta de água são alguns exemplos dos reflexos da intensa atividade humana sobre o meio ambiente. Tudo isso já está afetando pouco a pouco o cotidiano das pessoas. O desaparecimento de florestas e de espécies animais e vegetais, infelizmente, já é uma realidade preocupante no mundo inteiro, principalmente na Floresta Amazônica.
O fato é que as pessoas tendem a consumir cada vez mais e, para atender a esses desejos, a economia brasileira ainda depende em larga escala do uso intenso do nosso patrimônio natural. Se mantido o atual modelo de exploração, as conseqüências serão desastrosas, com prejuízos irreparáveis para a diversidade biológica e para o bem-estar dos indivíduos. Por isso, devemos sempre defender a Política do Bem, que prioriza a qualidade de vida dos cristãos e ratificar, a cada dia, nosso compromisso em defesa do bem-estar dos seres vivos. Notamos, infelizmente, que o mundo moderno deixa de lado aspectos fundamentais da condição humana e banaliza coisas importantes. O respeito à vida, ao ser humano e aos animais são condutas que devem ser sempre resgatadas.
Todos que se dizem cristãos convictos devem ter o compromisso de melhorar a qualidade da vida do seu próximo; trabalhar em defesa da preservação ambiental e da proteção dos animais. Esse é um compromisso que se assume não para si, mas para a vida. Poucos cristãos param para pensar que certas atitudes que tomam prejudicam o equilíbrio ambiental e a exploração dos recursos naturais. Devemos resgatar sempre os bons costumes, a ética, a espiritualidade e a civilidade humana .
Os especialistas aconselham que a sociedade pense bem nos impactos do consumo na degradação do meio ambiente. Nós, cidadãos cristãos, devemos modificar a tendência mundial de consumo que só deteriora a natureza. Não haverá como conviver com atrocidades. Comportamentos inadequados seguem na contramão de tudo aquilo em que acreditamos e lutamos.
O consumo sustentável prega que devemos usar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades e as das gerações futuras. Ou seja, saber usar para não faltar. E isso não exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente. Basta fazermos uma pequena reflexão sobre como agimos. É preciso insistir no trabalho de prevenção para minimizar os impactos ambientais e garantir um futuro mais confortável para as novas gerações, como por exemplo: não jogar lixo na rua; reciclar papel e o lixo produzido; aproveitar embalagens; economizar energia elétrica; economizar água; plantar árvores, entre outros.
Despertar as pessoas para a defesa das causas ambientais é imprescindível. Devemos resgatar sempre os bons costumes, a ética, a espiritualidade e a civilidade humana.
As pesquisas científicas não devem estar acima de tudo e devem respeitar os princípios básicos da integridade dos seres. A aspiração ética, que contempla o respeito à vida e à capacidade de sofrimento dos animais, deve nortear a conduta humana. Não adianta nada termos riqueza natural e não termos planeta para usufruí-la”.
Por isso a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus; com a esperança de ser ela também libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda criação geme e sofre com dores de parto até o presente dia (Rom 8,19-22).
Luzia Santiago
Co-fundadora da Comunidade Canção Nova
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