“Alguns dias antes de minha ordenação sacerdotal, visitei uma família brasileira que mora em Madri.
Quando cheguei lá, estavam assistindo a TV Canção Nova, pela Internet. A primeira coisa que me surpreendeu foi porque falavam português, a outra é porque havia um senhor, que se chama Eto, falando que a Canção Nova precisava de dinheiro.
‘Cortou’ meu coração ver uma obra de evangelização precisando de dinheiro… Perguntei-me, então, o que era a Canção Nova, pois nunca tinha ouvido falar nela. Eles me explicaram mais o menos e voltei para o convento pensando nisso.
Passaram-se alguns dias e uma família de amigos do meu convento, descendentes dos nobres espanhóis, esteve lá.
Já me chamavam de Padre, mesmo antes da minha ordenação, e sabendo do meu desejo de ir evangelizar na China, me disseram:
‘Queremos lhe dar um presente porque podes ir a China e morrer daqui a 15 dias lá, então, vamos lhe dar um presente para marcar seu sacerdócio’. Deram-me um anel de ordenação em ouro, escrito ‘Padre Felliphe’ em diamante.
Fiquei com aquele anel pensando que não podia usá-lo, pois sou franciscano e, para mim, não fazia sentido. Fui novamente em um outro dia na casa dessa família e vi mais uma vez aquele senhor falando na TV: ‘A Canção Nova precisa de dinheiro para pagar os funcionários no final do ano.’ Não tenho dinheiro e então fiquei pensando: ‘A Canção Nova está precisando de dinheiro e eu aqui com este anel? Existe alguma coisa errada nisso.’
Assim, fui procurar a pessoa que me deu este anel, e pedi sua permissão para vendê-lo. Ele me perguntou:
‘Você necessita de dinheiro para ir para a China?’
Eu lhe respondi:
‘Não, não para ir à China tenho o suficiente para 3 meses e Jesus fala para se ter somente o necessário, e não quero mais que o necessário, três meses é o suficiente. Quero dar este dinheiro para a Canção Nova, que precisa de dinheiro. Não sei bem o que é a Canção Nova, mas sei que é uma obra de evangelização que precisa de dinheiro.’
Ele me respondeu:
‘Então, todos que falarem para você que precisam de dinheiro, você vai dar?’
‘Não’ respondi. ‘Faz 12 anos que estou no seminário e nunca vi a Deus, e a imagem da Virgem Maria que tenho na minha casa nunca chorou, mais sei que a Virgem existe e sei que Deus fala. Também sei que a Canção Nova existe e que é obra de Deus’.
Ele falou:
‘Se você for vender o anel, vão desvalorizá-lo por causa dos diamantes. Então, o mesmo valor que eu paguei para fazer este anel, eu lhe darei em dinheiro, assim, você o dará para a Canção Nova’.
Assim ele me entregou o dinheiro e eu fui à casa da família, onde assisti a TV CN, e pedi que o levassem para a Canção Nova, pois, viriam ao Brasil no Natal.
Eu também tive a graça de conhecer esta obra e considero a Canção Nova como o ‘meu anel de sacerdócio’, a minha aliança com Deus. Porque o sentido da minha consagração é salvar as almas!
Brasileiro, nascido em Presidente Prudente/SP, e aos 10 anos foi para Espanha, onde passou 12 anos em um seminário franciscano conventual, e foi ordenado sacerdote aos 8/12/ 2005, em Madri (Espanha). Conheceu a sede da Canção Nova em Cachoeira Paulista/SP no início de janeiro de 2006 e fez questão de deixar seu testemunho.
Veja também:
.: “Consegui PERDOAR e me reaproximar de pessoas que tinham me machucado…”
.: Um testemunho de conversão e arrependimento
.: Mensagem do Eto: “Ultrapassemos as expectativas…”
