Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Evangelho de João 8,1-11.

Jesus foi ao Monte das Oliveiras. Essa frase nos direciona, porque na madrugada estão os momentos mais intensos de oração e assim vemos o Senhor, que subia ao monte para orar ao Pai.
Quantas decepções nós temos na nossa vida! E, muitas vezes, percebemos as armadilhas que nos preparam. Por isso é preciso ter sabedoria. Nós também precisamos parar e, se preciso for, escrever, e orar ao Espírito Santo, para compreender o que Deus quer. Dessa forma, quando estivermos diante das ciladas, o Senhor nos dará a graça de saber o que fazer.
Pode ser que hoje você esteja se sentindo numa berlinda, sendo condenado. Saiba que Jesus não o condena, porque ama você. Ele diz para você agora: Ninguém te condenou. Eu também não te condeno, vai e não voltes a pecar (cf. João 8, 10c. 11b).
Quem somos nós para duvidar de alguém ou condená-lo? Não podemos nunca nos esquecer de que Deus é misericórdia e que Ele nos ama. E por nos esquecermos desse amor, essa certeza deve estar dentro de nós, porque, muitas vezes, diante das dificuldades do dia-a-dia, acabamos pensando que Ele nos esqueceu. E esse pensamento nos faz desanimar.
É evidente que os líderes tentavam colocar Jesus numa situação sem saída, e, sem dúvida, o povo O abandonaria e não acreditaria na mensagem bondosa e cheia de misericórdia d’Ele. No entanto, o Senhor não veio para agradar aos líderes religiosos, mas para fazer a vontade do Pai.
Nessa situação esses homens [líderes religiosos] pareciam ter encontrado uma provocação perfeita. Porém, a resposta de Cristo era sempre a misericórdia.
Nós precisamos reconhecer nossos erros e pecados, e no momento em que decidimos a não mais pecar, temos a certeza de saber que Deus é misericordioso e sempre nos perdoa.
A lei e a graça não andam contrárias, porque quem mostra os nossos pecados é a lei, e a graça de Deus os perdoa. Antes de haver conversão é preciso ter convicção da culpa, ou seja, devemos nos reconhecer pecadores.
A experiência do perdão deve servir de motivação, porque é preciso perdoar ao outro que errou, mas também perdoar a nós mesmos. Quem não perdoa não consegue sobreviver. Quantas marcas temos no nosso interior por falta de conceder e pedir perdão! Essa experiência do perdão, repleta da graça de Deus, deve servir de motivação para o pecador, para que ele possa viver na obediência e na santidade.
Wellington Silva Jardim (Eto)
Administrador da Fundação João Paulo II
Transcrição e adaptação Célia Grego