Sorrindo pra Vida 19/01/07

Minha transparência se torna oração

Reflitamos a Palavra que está em Isaías 29:13-16.
“O Senhor disse: Esse povo vem a mim apenas com palavras e me honra só com os lábios, enquanto seu coração está longe de mim e o temor que ele me testemunha é convencional e rotineiro,
por isso continuarei a tratar esse povo de modo tão estranho que a sabedoria dos espertalhões se perderá e a inteligência dos astutos desaparecerá. Ai daqueles que querem esconder do Senhor seus desígnios, que fazem intrigas nas trevas e dizem: Quem nos vê e quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Pode-se tratar como barro o oleiro? Pode a obra dizer do artífice: Ele nada me fez? Pode o pote dizer do oleiro: Ele nada entende disso?”

O que brota dos meus lábios precisa vir do meu coração. Minha oração sincera provém de minha proximidade com Deus. O meu culto ao Senhor deve ser verdadeiro, e que nosso coração possa estar próximo d’Ele, para que o nosso culto não se torne uma rotina. Mas que tipo de rotina? Essa que faz perder o sentindo do que realizamos. É Deus que se levanta para restaurar o nosso culto a Ele.

Toda a sabedoria e a prudência humanas falham, não representam nada. O homem sem fé, vê sem compreender, e ouve sem entender. Por isso é necessário um coração que seja próximo de Deus.

Nada foge ao olhar penetrante de Deus, porque do Senhor, não há como se esconder, nada escapa ao conhecimento d’Ele, o homem que tenta construir para si “subterrâneos secretos”, vai se distanciando e o seu coração vai ficando cada vez mais longe da presença de Deus. (cf. Isaías 29: 15). Se eu desejo servir ao Senhor, eu tenho de pôr tudo sob a luz divina, porque Ele é luz e n’Ele não há trevas, por isso devo acabar com todas as “trevas” da minha vida. Eu preciso me deixar conduzir pelo Senhor. Enquanto houver coisas ocultas dentro de mim, eu não vou conseguir me deixar conduzir por Ele.

Vamos nos deixar colocar com liberdade nas mãos do Senhor, o Criador, assim como o barro está nas mãos do oleiro. Tenho de me colocar como esta substância, para ser moldado por Deus, mas não posso querer ser o “oleiro”, eu preciso ser o “barro”, que se deixa moldar.

Tudo em mim precisa ser colocado às claras: eu preciso ser transparente! Por isso, toda busca – que não considera a presença do Criador – vai se tornar um fracasso, uma derrota total para mim. Eu não posso ser um “barro” resistente, preciso perceber de que forma estou me colocando. Será que estou sendo dócil? Porque o fruto da desobediência é a morte. Precisamos colocar tudo à luz, temos de ser como um lago, que ao ser iluminado, tudo o que há nele é revelado por causa da claridade, trazendo à tona toda a sujeira que houver. Viver a santidade é deixar que tudo seja colocado sob a luz divina, para que até mesmo as mais pequenas sujeiras sejam limpas.

Não viva nada no “escuro”, nas “trevas”, temos de tirar tudo o que está às escondidas em nossas vidas. Olhando para o Senhor, que é o nosso “Oleiro”, aproximemo-nos d’Ele com o coração pertencente a Ele.

Padre Eliano
Fraternidade Javé Salvador


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