” O verdadeiro serviço é humildade, não busca vantagens egoístas, mas se desgasta pelos outros experimentando a alegria da gratuidade.”
(João Paulo II)
Um jovem casal saiu de férias em viagem com seus filhos. Tudo estava em ordem; eles eram felizes, honestos, unidos… uma família exemplar, modelo para comunidade. No caminho, porém, sofreram um trágico acidente e os dois filhos do casal vieram a falecer.
Diante deste terrível acontecimento o jovem casal percebeu então que havia um orfanato quase por fechar por falta de recursos e dinheiro, decidiram fazer do sofrimento uma doação e se dedicaram totalmente àquelas crianças abandonadas em diversas circunstâncias.
No princípio usaram todo o bem que possuíam para o orfanato, mas depois já não havia mais dinheiro e cada vez mais apareciam crianças de outros lugares que eram levadas para aquele orfanato, e eles não sabiam mais o que fazer. As dívidas eram enormes, o trabalho era dia e noite, e somente algumas pessoas apareciam para trabalhar como voluntárias, e alguma doação que chegava, mas não era suficiente para todas as necessidades da casa do orfanato.
Os pedidos de ajuda eram constantes. Todo dia o jovem rapaz saía para pedir dinheiro, alimento, e toda boa ação era bem vinda para o orfanato; até que um dia, numa reunião com as pessoas daquela região, o jovem casal começou a pedir, quando um homem que estava presente levantou a mão e disse:
”Por que nós temos que ajudá-los? Isso nada tem a ver conosco, não nos traz nenhum banefício e temos nossas famílias para sustentar! Não podemos tirar o pão dos nossos filhos para dar aos outros.”
E começou a discussão na reunião….
O jovem tomou a palavra e disse:
”Realmente não são seus filhos que estão no orfanato. Ajudar-nos não lhe traria nenhum bem material. Mas imagine se você, saindo de férias com sua família, no caminho sofre um acidente e somente seus filhos sobrevivem, eu te pergunto:
”Quem iria cuidar deles na sua ausência, quem iria sustentá-los e formá-los?”. Isso aconteceu comigo e com minha esposa, somente que nós sobrevivemos, e a partir deste acontecimento percebemos os sofrimentos destas crianças em um orfanato sem recursos e carente de solidariedade.
É preciso dar permissão para Deus agir em nossas vidas, quando estamos com os olhos fixos em nós mesmos e nos esquecemos que a Paz e a perfeita alegria se constroem com solidariedade, doação, gratuidade, amor, oração, unidade nas diversidades da vida.
A partir daquele dia o orfanato recebeu a ajuda necessária e muitas crianças que estavam abandonadas puderam ter um lar.
A Canção Nova precisa de sua ajuda para resgatar muitos filhos de Deus que estão perdidos nas drogas, na prostituição, na depressão…
Você pode até pensar: ”mas o que eu tenho a ver com isso?… Não é a minha família, não são meus filhos… O que eu ganho ajudando a Canção Nova?
Como aquele jovem, eu quero responder:
”Realmente não são os seus filhos que estão nas drogas, na prostituição…, mas imagine que sua família convive com o mundo que oferece muitas oportunidades, festas, bebidas…, eu te pergunto o que fazer para não ceder a sedução do pecado, a serpente que continua oferecendo prazer sem responsabilidades, facilidades sem compromissos?…”
A Igreja, como Mãe, nos ensina e forma, dá-nos o alimento saudável para resistirmos até o fim contra as ciladas da tentação.
A Canção Nova evangeliza através dos meios de comunicação, vinte e quatro horas por dia, para levar até sua casa a riqueza da Igreja, a unidade dos dons e carismas seguindo os passos de Jesus Cristo nosso Mestre e Senhor.
Evangelizar custa o que você pode, o que você não pode é deixar de ajudar!
Muito obrigada,
Isabel Cristina
Comunidade Canção Nova