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Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
I Pedro 3,7-17.
Sejamos fraternos, misericordiosos e humildes. O que nós devemos fazer em relação aos irmãos? Ser misericordiosos com eles.
Muitas vezes, nós trocamos um pouco as ordens das coisas. Ao participar de um encontro com Dom Alberto Taveira, Arcebispo de Palmas (TO), quando ele ainda era bispo auxiliar de Brasília (DF), ele nos ensinou uma receita de santidade muito simples e precisa. Primeira coisa: O máximo de misericórdia com os outros. Segunda: O máximo de radicalidade com você mesmo. Terceira: Sorria sempre.
É preciso respeitar a ordem dessa receita, porque, às vezes, trocamos a ordem. Um santo da Igreja dizia que só nos é permitido olhar alguém de cima para baixo quando estendemos a mão para levantar um irmão que está caído.
Nós não fomos chamados para a maldade, para a discórdia, para o egoísmo, muito menos para a arrogância, mas sim, para abençoar o próximo e para ser herdeiros da bênção. Para que, por onde nós passarmos, as pessoas digam: É tão bom quando ele passa por aqui; quando ele chega nesta casa parece que tudo se ilumina.
Se queremos perder os dons que Deus nos deu, Ele não os tira de nós. Mas poderemos perdê-los se os guardarmos só para nós mesmos. Mas se quisermos desfrutar dos dons dados a nós pelo Senhor, deveremos reparti-los, passá-los adiante. As coisas que nos são dadas pelo Senhor nós só as preservamos dando-as aos demais. Só desfrutamos e entendemos que somos uma bênção quando nós nos fazemos uma bênção para os outros.
Você quer amar a vida e viver dias felizes? Você está cansado de brigar com você mesmo? Está cansado de ficar de mal com os outros e de viver a sua vida pautada no rancor? Quer recuperar o sabor da vida? Guarde sua língua do mal! Refreie a sua língua, porque quando percebemos a palavra está quase escapando de nossa boca. Afaste-se do mal e faça o bem, busque a paz e vá ao seu alcance (cf. I Pedro 3, 8-12ss).
Isso exige fé. A fé o faz agir, você acredita e vai ao encalço do que acredita. Rezamos, mas temos que ir ao encontro do outro. Temos de aprender a conquistar as pessoas, porque, muitas vezes, queremos as coisas prontas, não queremos ter trabalho.
É preciso gastar tempo com o próximo, oferecer-lhe amor. E e só fazemos isso quando acreditamos. Então precisamos estar onde a pessoa está, fazer aquilo que ela deseja. Você quer a paz? Vá ao encalço, faça alguma coisa pelo outro. A Palavra meditada hoje nos diz para descruzarmos os braços.
Na vida espiritual é a mesma coisa, é preciso esforço e a graça de Deus. Quando a graça de Deus é unida ao nosso esforço, o bem não fica só para nós, mas se expande ao outro e produzimos muito mais frutos de felicidade. É dom e tarefa! E ao agirmos assim, com certeza, Deus nos fará não somente herdeiros da bênção, mas distribuidores dessa graça.
Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova
Comunidade de relacionamentos da Canção Nova: gente de fé
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