A Canção Nova é chamada à evangelização e à formação de homens novos para um mundo novo. Para cumprir sua missão, ela vive da providência divina, por meio de doações daqueles que se sentem beneficiados pela evangelização, se comprometendo com a obra e seu crescimento, mantendo-a sem propagandas comerciais. O projeto “Dai-me Almas” é o meio e a sustentação da missão do Sistema Canção Nova de Comunicação, que é de salvar almas.
História
A TV Canção Nova, emissora católica da Fundação João Paulo II, começou suas atividades em dezembro de 1989, como uma retransmissora da TVE do Rio de Janeiro.
Eram apenas duas horas diárias de produção para Cachoeira Paulista (SP) – onde fica a sede da comunidade católica – e cidades vizinhas. Anos depois, esta programação também foi sendo divulgada por outros canais, até começar a ser exibida via satélite pela TV Executiva Embratel. Era uma programação inconstante, pois acontecia em diferentes dias, horários e até mesmo diferentes canais.
Era pedido insistentemente a Deus para que a TV Canção Nova fosse transformada em uma geradora de TV. Foram feitos vários projetos, mas Deus foi além das expectativas e foi possível adquirir a geradora de Aracaju (SE) – com a ajuda e intercessão do fundador da Fazenda Esperança, Frei Hans Stapel, e o então arcebispo de Aracaju, na época, Dom José Palmeira Lessa.
A Receita financeira da Fundação João Paulo II – mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação – na época de seu início, era em torno de R$ 400 mil por mês. Não havia recursos, mas existia a necessidade. Depois de muita conversa, o valor da geradora ficou em R$ 200 mil, para ser pago em 24 meses.
Na realidade isso não era possível para quem tinha uma receita como da Fundação João Paulo II. Feliz com a aquisição, monsenhor Jonas Abib, fundador da comunidade católica, disse aos missionários que já se aventuravam com ele na missão de evangelizar: “Dai-me almas e ficai com o resto!”. O sacerdote explicou que, a partir daquele momento, o que toda a comunidade iria viver era exatamente isso: dar a vida, o tempo, dar tudo o que Deus investiu em cada um para os outros.
Por isso, o nome escolhido para o projeto com os sócios evangelizadores, foi “Dai-me almas”.
Palavra do fundador sobre o projeto “Dai-me almas”
“O Projeto ‘Dai-me almas’ é aquilo que disse aquele rei a Abraão: ‘Dai-me almas e ficai com o resto’ (Gn 14, 21).
Todo o restante é resto, o que nós queremos são as almas para Deus. ‘Dai-me almas’ é muito mais do que pessoas, porque alma vem de ‘animus’, no latim, que diz a vida, que diz o ânimo da pessoa, nós precisamos das pessoas, as pessoas estão acabadas, estão destruídas, por tantas coisas.
O pecado destrói as pessoas, mas não só o pecado, a tristeza, esse mundo de agressão…
Essas pessoas precisam ser resgatadas, resgatadas para Deus, resgatadas para a vida, para a alegria, para a felicidade.
É isso que faz o projeto ‘Dai-me almas’ e nós precisamos usar de todos os meios para que isso aconteça. Nossos irmãos não podem se perder neste mundo atroz em que estamos vivendo, este mundo cruel.
Nós existimos pra isso! Ora para alcançarmos estas pessoas precisamos de meios, isto tudo não se faz sem muito dinheiro. No mundo se gastam milhões para perverter as pessoas, é preciso também milhões para resgatá-las. Claro, é justo que nós queiramos muito mais dinheiro para resgatar do que para perverter.
Veja quanto dinheiro está sendo investido. Quantos milhões de dólares, de euros, libras, estão sendo investidos na perversão das pessoas… Por isso, é justo que tenhamos dinheiro nas mãos, administrando-o para Deus, para resgatarmos nossos irmãos, porque eles não podem se perder!”