Independente dos nossos pecados e falhas, não nos afastemos da Eucaristia e da confissão
Diácono Nelsinho Corrêa, na manhã desta terça-feira, dia 28 de junho de 2016, no programa ‘Sorrindo pra Vida’, convida-nos a sermos próximos do Senhor. Mesmo cheios de pecados e indignos, não devemos nos afastar da presença de Deus.
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A Palavra meditada está em Apocalipse 7,13-14:
Então, um dos Anciãos falou comigo, perguntando: “Estes, que estão vestidos com túnicas brancas, quem são e de onde vieram?” Eu respondi: “Tu é que sabes, meu senhor”. Ele então me disse: “Estes são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e branquearam as suas vestes no sangue do Cordeiro.
E quem são esses de vestes brancas?
Todos nós somos batizados, somos filhos de Deus. Ele sabe quem somos e o que temos vivido.
No Capítulo 5,9 lemos: “Entoaram um cântico novo: ‘Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação’”. Não importa qual seja a sua religião, etnia ou língua, o Senhor veio para salvar a todos.
Há algumas religiões que não comem carne, pois, no Antigo Testamento, o sangue é considerado vida; e derramar o sangue, tirar uma vida, era um ato de vingança que se fazia pelo outro. Uma morte só era vingada quando se derramava outro sangue.
Fomos lavados no Sangue do Cordeiro. Ele morreu por nós, para reparar nossos pecados. Por Seu Sangue fomos justificados, levados para perto de Deus e reconciliados.
Cristo é o Sangue da nova e eterna aliança
O Sangue da nova e eterna aliança clama pelo perdão com muito mais força do que o sangue de Abel clamava pela vingança. Caim matou Abel por ciúmes. O sangue de Abel clamava por vingança, mas o Sangue de Jesus clamou por perdão.
A fé passa por tribulações, sofrimentos, dores e perdas. Sejam quais forem os sofrimentos que estejamos passamos, devemos entregá-los a Deus. Não neguemos o Cristo na hora da dor nem do sofrimento, mesmo que não entendamos os sofrimentos que passamos. Uma fé, se não for provada, não é fé.
A Missa é a oração que mais agrada a Deus
Sabemos que, na Santa Missa, o Senhor está ali. Nossas vestes brancas vão se manchando no meio do caminho, e é na Missa que somos alvejados no Sangue do Cordeiro. Aquele que se aproxima de Cristo é purificado e resgatado.
Nunca nos afastemos da Eucaristia e da confissão, pois nossos pecados não podem ser maiores que o amor de Deus por nós. Jesus nos aceita e nos espera.
A música ‘Sacramento da Comunhão’ nasceu dessa experiência com Deus: “Não comungo porque mereço, isso eu sei, ó meu Senhor. Comungo, pois preciso de Ti. Quando faltei à Missa, eu fugia de mim e de Ti, mas agora eu voltei, por favor aceita-me”.
Quantos de nós se acham pecadores e indignos! Não deixemos de nos aproximar do Senhor. Mesmo que cheguemos na Santa Missa “arrebentados”, abatidos, precisando de amor, é lá que seremos restaurados por Ele.
Diácono Nelsinho Corrêa
Missionário da Comunidade Canção Nova
Transcrição e adaptação: Ariele Silva