SpV 03_06_06

"Tive de tomar uma decisão, porque o Senhor me chamou".


A Palavra que Deus me deu, hoje cedinho, está em Timóteo, no capítulo 5, versículo de 1 a 16: Timóteo 5: 1-16

Quantas pessoas trazem no seu interior o chamado, o desejo para o matrimônio, mas não conseguem realizá-lo. Isso é uma desgraça? Não. Pelo contrario, temos de ver a vontade de Deus em nossas vidas. Não podemos alimentar dentro de nós o ditado: “antes só do que mal acompanhado”. Você tem de ver e esperar a graça de Deus. Quantas pessoas não tiveram o privilégio de se casar, mas são pessoas realizadas e felizes. Quantos, também, tornaram-se viúvos e nem por isso ficaram frustrados.


.: Ouça na íntegra a oração do Eto

Como é difícil para uma pessoa se tornar viúva e desquitada. Ela passa a ser olhada com outros olhos pela família e pela sociedade. E, hoje, o Senhor nos convida a ter caridade com estas pessoas.

Não podemos cair na tentação de ‘aproveitar’ da fraqueza dos outros nos momentos de carência e dificuldade. Deus nos pede um olhar de carinho, de amor para as pessoas que passam por tais momentos. Na hora da fragilidade, muitas pessoas se aproveitam dos outros.

“Conhecida pelo seu bom comportamento, tinha educado bem os filhos, exercido a hospitalidade, lavado os pés dos santos, socorrido os infelizes e praticado toda espécie de boas obras…” Quantas coisas boas podemos fazer para estas pessoas que são desprovidas de um companheiro?

Você vai investir sua vida no reino de Deus, e Ele fará muito através de você e em você. No versículo 14 fala: ”Quero, pois, que as viúvas jovens se casem, cumpram os deveres de mãe e cuidem do próprio lar, para não dar a ninguém ensejo de crítica.” Liberdade, dinheiro, ausência de carinho, tudo isso é perigo, por isso você, que é jovem, não fique sozinho. Não falo isso só para os viúvas, mas também para os desquitadas.

Hoje, temos a oportunidade de rever se o nosso matrimônio foi válido diante de Deus. Se não estamos felizes por não poder ter uma vida normal na Igreja, podemos pedir a nulidade dele, caso exista esta possibilidade. Há padres constituídos para esta missão, que investigarão se o nosso casamento foi válido ou não. Existem várias razões para isso acontecer. Claro que não podemos banalizar esta situação, e casar já pensando que ‘se não der certo eu peço a nulidade’. Temos de rever isso com santidade e com a orientação da Santa Igreja. A validade da Igreja é importante. Caso seja declarada a nulidade, ela dá oportunidade de se voltar a casar, depois do desquite.

A Luzia foi uma pessoa que está nesta Palavra de hoje. Eu e ela somos um casal que já passou por isso. A Luzia, após 40 dias de casamento, com 23 anos de idade, ficou viúva. E quanta ‘cantada’ ela levou. Isso é o exemplo do que acontece com a viúva nova. Em meu caso, eu tive um primeiro casamento, e me sentia ‘desajeitado’ por estar divorciado. Dentro de mim, tinha a certeza de que não havia nascido para ficar sozinho. Sentia-me totalmente desajustado na minha afetividade, na minha vida de trabalho. Sentia-me um defunto! Até que, em uma confissão, tive a graça de ser aconselhado por um sacerdote a buscar a nulidade do meu primeiro casamento. Este me explicou os detalhes, e me disse que eu poderia ser o que nasci para ser. ‘Amadureci’ esta idéia em minha vida. Ora eu queria, ora não queria. Quando alguém fica sozinho, precisa se comprometer com as coisas do Reino dos Céus. Eu já morava na mesma casa que o padre Jonas, mas eu tinha minha vida totalmente errada. E quando eu saía do trabalho, o padre estava lá me esperando. E eu lhe perguntava: ‘Aonde o senhor vai, padre?’ E ele me dizia: ‘Aonde você for, eu vou’. Eu não podia ir para ‘gandaia’ e levá-lo comingo.

Tive de tomar uma decisão, porque o Senhor me chamou. E Deus o chama hoje também.

A campanha do ouro não pára, pois precisamos comprar os equipamentos de áudio para o Centro de Evangelização. E por mais difícil que esteja, nós confiamos, nos esperamos em Deus. Quero agradecer a todos que contribuíram conosco no mês de junho. Alcançamos 83%, faltaram-nos 17% para que conseguíssemos fechar a campanha desse mês.

Quero convidar você que, com a mudança de semestre, mudemos também nossa atitude diante da obra de Deus Canção Nova! Vamos lutar para alcançar a meta este mês. Estamos tentando nos reorganizar. Nós não podemos parar, mas nós estamos continuando com o necessário. Hoje, início de mês de julho será um mês dificílimo para nós, pois estamos pagando todo os encargos do mês passado, pois trazemos uma herança negativa do mês anterior. Então, eu quero pedir encarecidamente que você possa contribuir com a gente!

Muito obrigado! Deus lhes pague e abençoe!”

Eto
Administrador da Fundação João Paulo II