O sangue dos mártires

''O sangue dos mártires''
Homilia de Padre Geraldo na Canção Nova

A Canção Nova vive a alegria da ordenação de 3 novos padres. Padre Cleidimar Moreira ordenado dia 17 em Goiânia/GO (veja fotos da ordenação), Diácono Hamilton que viverá a sua ordenação presbiteral nesta terça-feira e Padre Geraldo Silva, ordenado no último dia 8 de dezembro, que celebrou pela primeira vez a Missa de Cura e Libertação de segunda-feira às 15h.

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:: Ouça, homilia do padre Geraldo [Parte I] [Parte II]

Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito. (Sal 30)

Estevão rezou a oração do salmo. Hoje, a Igreja está de vestimenta vermelha por causa de são Estevão, que sofreu o martírio. Por volta de 40 anos depois de Cristo, Estevão rezou este salmo e então entregou o seu espírito. Diz a Palavra que os doutores da lei não suportaram a sabedoria de são Estevão. Na hora de sua morte, quando estava sendo apedrejado, no momento mais difícil de sua vida, ele não negou a Jesus, ele não desistiu de sua fé.

Eu não sei o que você está passando neste momento, meu irmão e minha irmã. Eu não sei se é enfermidade, se é sua situação financeira, sua família. Mas, hoje, o convido a rezar como são Estevão rezou. ‘Senhor, eu entrego para vós o meu Espírito’. No século II, a Igreja disse que ‘mártires são aqueles que deram testemunho de sua fé, doando sua vida, até o seu sangue’. O martírio expressa o maior ato de amor, e de adoração a Cristo.

Como é doloroso perder alguém assassinado, ainda mais quando é injustamente. É difícil compreender, é como uma espada transpassando o coração. Quando alguém da a vida por Jesus, o seu testemunho fortalece a Igreja. Santa Cecília foi encontrada fazendo atos cristãos (séc II). Colocaram-na em uma câmara de gás para que morresse lá, mas ela sobreviveu e ficou cantando hinos de glória a Deus e não morreu, foi morta depois ao ser degolada. Músicos, assim como santa Cecília, devemos cantar ao Senhor não somente na alegria, mas também nas dificuldades, nos sofrimentos.

O martírio renova a fé da Igreja e a fortalece, e o mais bonito, quantos papas que morreram dando a vida pela Igreja. Você está aqui porque outros deram a vida por você. Muitos morreram para que você tivesse acesso à Palavra de Deus. Por isso, não podemos levar a vida de qualquer jeito, não dá para ser cristão de qualquer jeito, mas precisamos ser cristãos que dão a vida pela Igreja, mesmo que não seja o ‘sangue’, mas que dêem o seu testemunho!

.: FOTOS desta Missa :.


A Igreja percebeu depois, que há outro tipo de martírio: o ‘incruento’, chamado de martírio branco, o de doar a vida inteira pelo Evangelho, sem passar pelo martírio de sangue. O nosso grande exemplo foi o nosso saudoso papa João Paulo II, que foi o grande sinal de entrega e doação desse tempo. No seu último discurso, na dor, ele queria falar, mas as palavras não saíam mais. No entanto, as palavras que não conseguimos ouvir dele, foi o momento que mais nos marcou!

O padre Jonas nos diz algo belíssimo a respeito:‘Nós somos continuadores da voz de João Paulo II’. E assim, como são Estevão e tantos outros santos seremos continuadores de suas vozes. A intolerância religiosa é muito grande, e há pessoas que excluem o outro porque não é da mesma religião.

Mas, o Natal é o maior gesto de amor e caridade para com o ser humano. O menino Deus que nasceu pobre, Deus se abaixou até nós, ‘a sua pobreza nos enriqueceu’. Sejamos cristãos conforme o coração de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não temas! É o Espírito Santo que dará força e coragem para ser esse sinal de fé.

Fotos: Maria Lucilene; Edição de fotos: Priscila Rodrigues;
Transcrição: Manoela Almeida; Edição de texto: Fernando Fantini
Áudios: Tatiana Gomes

:: ÁUDIO: Oração feita durante a homilia, com Padre Geraldo e Flavinho

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