Mochila nas costas

Mochila nas costas

Uma das coisas que ouvi de meu pai em minha juventude e que mais gosto de recordar é a seguinte frase: Mais importante que a viagem é o “viajar”.

Quando planejamos uma viagem nas férias ou em um feriado prolongado, já começamos a imaginar o caminho de ida, o lugar que iremos visitar, e na volta começamos a construir uma história.
A experiência que tenho vivido em minhas viagens, na grande maioria em missão, é esta: colher na volta todas as lições que, com certeza, podemos ter.

Jesus morava na região da Galiléia e, com freqüência, ia a Jerusalém, na região da Judéia. Nessas idas e vindas, diante das realidades que encontrava, era impelido a realizar milagres. Viajar, caminhar, bagagens, mochilas… são palavras, coisas e atitudes que nos desinstalam e nos impulsionam a viver o “NOVO DE DEUS”.

O novo de Deus é qualitativo e não quantitativo. Isso quer dizer que, por onde quer que você viaje, com dinheiro ou sem dinheiro, para um lugar paradisíaco ou não, sozinho ou bem acompanhado (observe que eu não dei a opção de estar mal acompanhado), Deus estará dando qualidade a sua viagem, a suas novas amizades, a suas aventuras…

Lembre-se: férias, feriado, viajar, não pode ser sinônimo de oportunidade para pecar. Corremos o risco de, uma vez fora de nosso ambiente cotidiano, dar-nos o direito de errar em larga escala. Não, isso já aconteceu com muitas pessoas que tempos depois
se arrependeram amargamente das férias passadas.

Minhas últimas férias sem estar na caminhada em Deus foi no ano de 1983 e foi um desastre. Deus, na sua infinita misericórdia, nesse mesmo ano me resgatou da lama.

Hoje, após alguns anos, quero viver o período da mochila nas costas, das “férias”, de forma que esse tempo fique gravado em minhas lembranças e que eu faça questão de me lembrar, pois terá sido um período de novas amizades e aprendizado. Quero viver aquilo que Jesus experimentou: por onde eu andar, fazer o bem a todos e falar bem de todos, construindo assim uma história que passará pela vida de muitos. Quero ser um colecionador de amigos. Na ida e na volta, viverei a oportunidade de superar, seja ao volante, à janelinha do avião, no último banco do ônibus, no banco da moto…

Vou repassar a vida, refletir meus erros, comemorar meus acertos, rezar conversando com meu companheiro de viagem (seja o amigo visível ou nosso Deus que, mesmo invisível, faz sentir Sua presença).

A viagem que você fizer nessas férias pode ser um grande momento de crescimento, amadurecimento e realização pessoal, seja na praia, no campo ou no Rincão do meu Senhor. Sua mochila precisa voltar repleta de riquezas, experiências, lições de vida, saudades. Ter a certeza de que tirou férias da escola, do emprego, e de tantas situações, só não tirou férias de ser cristão. Vou repartir minha unção com todos que, ao longo do caminho, Deus colocar à minha frente.

“Eu sei que não há um caminho. O caminho se faz quando se quer caminhar… só Deus sabe onde vou chegar.” Este é um trecho de uma música que estará no meu
próximo CD, e eu a compus num período de férias.

Componha sua música nessas férias e cante para todos ouvirem. Seja feliz, honesto, amigo. Seja um cristão PHN.

Se você quiser uma boa sugestão, venha curtir alguns dias de suas férias aqui na Canção Nova e partilharemos nossas experiências. Estaremos ansiosos para ouvir você.

Feliz “mochila nas costas” para todos!

Dunga
Comunidade Canção Nova

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