A comunidade na vida do Padre

A comunidade na vida do Padre Jonas

Comunidade de vida

Vivemos diante de um mistério: não fomos nós que nos escolhemos. Se fosse dado escolher, provavelmente não nos escolheríamos, mas estamos diante de um mistério de Deus, que criou cada um de nós e nos destinou para essa missão, que a Seu tempo trouxe cada um e nos reuniu.

Somos uma comunidade no mais profundo sentido, porque estamos unidos por aquilo que somos: somos Canção Nova, trazendo em nós o mesmo dom e, sendo destinados à mesma missão. São esses laços que nos ligam uns aos outros. Vivendo juntos, somos testemunhas da ação de Deus uns nos aos outros. Em comunidade, vivemos algo que é próprio da nossa missão: ajudar as pessoas a entrar nesse processo de restauração, que é a meta de toda a evangelização. Experimentamos em nossa própria carne o que vamos testemunhar e ajudar os outros a viver.

Comunidade de trabalho

Nos vários departamentos, trabalhamos lado a lado com muitas pessoas. Estamos aí também diante de um mistério. Não escolhemos as pessoas ao lado de quem trabalhamos. Foi Deus que as trouxe e as colocou ao nosso lado.

Entre eles há os que são Canção Nova e ainda não se descobriram. Deus os traz para que, trabalhando conosco na missão, o dom aflore e, então, eles se descubram e se encaminhem para se reunir a nós plenamente. Há os que, embora não sejam Canção Nova, acolhem nossa vida, comungam nosso ideal, se entusiasmam com nossa missão e, por isso, querem trabalhar conosco.

Há ainda os que vieram simplesmente para trabalhar. Aceitam, gostam e permanecem conosco. Executam trabalhos que não podemos executar. Foi para isso que Deus os trouxe. Uma vez que Deus tem um propósito definido para cada um deles, nós os recebemos como companheiros; com eles vamos viver numa comunidade de trabalho por causa da realização da missão.

Somos uma comunidade de missão, uma companhia de pesca, em que todos os trabalhos convergem para um mesmo objetivo: realizar a evangelização integral pelos meios de comunicação de massa. É uma tarefa complexa e desafiadora, que só pode se realizar em equipe.

O desafio é tão grande, que só conseguimos enfrentá-lo se formos um só coração e uma só alma. Isso também é um desafio! Se estivermos apenas justapostos um ao lado do outro, realizando cada qual individualmente seu trabalho, “cada um na sua”, sem entrosamento, sem interação, só perderemos ponto; a missão é que sairá perdendo. Mesmo que sejamos excelentes profissionais e, que cada um faça bem a parte que lhe cabe, se não houver o “um por todos e todos por um”, a companhia não acontece.

Vivemos esse espírito de equipe, essa comunidade de trabalho na totalidade da obra, pois aí está a companhia, mas vivemos também em cada departamento onde o conhecimento, a partilha, a interação, a superação das dificuldades são mais concretos. Cada departamento entra no campo como uma equipe determinada a lutar e vencer.

Espírito de equipe não acontece por si, precisa ser cultivado. Cabe a nós, no trabalho e fora dele, criar clima e condições para que o conhecimento e a partilha aconteçam. Nesse ambiente vitalizante o entusiasmo contagia e todos se tornam mais criativos, abertos, participantes; as qualidades vêm à tona e são postas em atividade; as inibições e os medos caem por terra. Cada qual dá o melhor de si. A equipe toda vive um clima de realização e alegria. Essa é a chave para a eficiência e, é isso que queremos dar continuamente ao Senhor.

(Do livro: “Canção Nova: uma obra de Deus” – Editora Canção Nova)

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