SPV_200509

O pecado deturpa aquilo que somos e nos faz perder a esperança

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Salmo 6,2-11.

Márcio Mendes
Foto: Wesley Almeida

Essa passagem bíblica fala de perdão, de cura e libertação. Fala de um Deus que sempre está pronto para nos libertar. Por isso, não temos medo de rezar e dizer: “Senhor, em vossa cólera não me reprendais, em vosso furor não me castigueis” (Salmo 6, 2). Porque como todos os filhos, muitas vezes, nós entramos por caminhos que causam indignação em Deus. E qual é o pai que se alegra quando um filho toma o caminho do mal?

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Quando entramos no caminho da perdição, Deus fica indignado, porque aquele caminho pode nos arrancar do Senhor para sempre, aquilo pode ser a nossa verdadeira perdição. E a Palavra de Deus, ao definir esse pecado, o define como uma idolatria.

E o que é a idolatria? É tudo aquilo que entra em nosso coração para ocupar o lugar de Deus. E se falta luz, quem é que pode enxergar nas trevas? Idolatria é tirar de nós a luz de Deus, que nos ilumina; ela pode ser manifestada por meio de um pecado, de um vício, um apego.

Deus fica indignado contra determinada situação e contra o pecado, mas não contra nós. O Senhor é paciente conosco e nunca vai nos negar uma nova chance de recomeçar. Por essa razão, nesse Salmo, Davi pede que não seja repreendido, porque ele sabia que tinha pecado e perdido as forças e que era preciso pedir o socorro de Deus.

Quando somos culpados precisamos voltar para Deus, porque, no momento em que nós pecamos, o pecado nos fere. E quanto mais reconhecemos que erramos, tanto mais precisamos reconhecer que precisamos clamar ao Senhor.

Quando estamos fracos, ficamos sem forças até para rezar, porque a dor é muito grande e o sofrimento nos cega; ficamos sem saber o que fazer e nos faltam as palavras. Todo o pecado fere o coração e adoece a alma. Esse mal deturpa aquilo que somos, estraga a nossa alma e nos faz perder a esperança. Quando batemos o pé no fundo do poço, e nessa hora reconhecemos o nosso pecado, nesse momento nos encontramos com Deus e começamos o processo de cura. A oração de cura começa com o pedido de perdão pelos nossos pecados. “Perdão, meu Deus, não me castiga na tua ira, e cura-me, Senhor!”

Todo excesso vem do maligno. Todo pecado deixa no nosso coração marcas que precisam ser curadas, tanto no corpo como na alma. Por isso, temos de aprender a rezar pedindo a saúde do nosso corpo e na alma: “Seja a minha cura, Senhor”. É preciso pedir que o Senhor liberte a nossa alma aflita; o inimigo de Deus é nosso inimigo também, por isso tenta afligi-la [a nossa alma]. E o que ele faz para nos destruir? Ele semeia no nosso coração a angústia, e quando esta é constante, ela nos desestrutura. E quando termina uma, ele semeia outra. Deus nos dá a paz, mas o maligno luta para semear a aflição, para depois nos dominar.

Por isso rezamos: “Tende piedade de mim, Senhor, a minha alma está angustiada. Volta, Senhor, livra a minha alma e salva-me na sua piedade”.

Quantas vezes aconteceu isso conosco: “Eu banho de lágrimas o meu leito…” (versículo 8). Diante dessa situação nós temos uma resposta, pois o Senhor nos livra da angústia.

No momento em que voltamos para Deus o Seu Espírito Santo nos levanta, porque o Senhor vem em nosso auxílio e nos dá forças para sairmos do mau caminho. Dessa forma, conseguimos romper com os maus amigos.

Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

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